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Artigos

  • Retrocessos

    A "judicialização" da política produziu ontem duas decisões que terão influência importante na nossa vida partidária, e não necessariamente para o seu aperfeiçoamento. Por quatro votos a três, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou o registro de candidaturas para os políticos com as contas sujas, num recuo provocado pela pressão dos partidos.

  • PSB e PT, pouco a ver

    Que o relacionamento do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com o PT não é essa maravilha toda, não há quem desconheça entre os que lidam com a política. Mas a explicitação de um projeto político autônomo que parece estar sendo desenhado desde já, na armação das alianças eleitorais para a eleição municipal, não agradou aos dirigentes socialistas.

  • Momento de aflição

    Na política, há um momento em que ninguém é de ninguém que se define com uma expressão trazida da linguagem nordestina: a situação está de vaca não reconhecer bezerro. Brasília vive tal momento de aflição pela expectativa de um futuro tumultuado na economia, que tem naturalmente reflexos na política.

  • Lance ousado

    Da mesma maneira que, durante o governo Fernando Henrique, o então deputado Aécio Neves montou sua candidatura costurando alianças nos bastidores para romper o acordo firmado com o então PFL, o hoje senador trabalha com o objetivo de criar condições políticas que permitam montar uma proposta de campanha ampla, que lhe dê respaldo para o combate ao governo que pretende desencadear no momento que considere mais adequado.

  • Processo viciado

    A montagem das alianças políticas para a eleição municipal está explicitando os piores defeitos do sistema partidário brasileiro, a começar pela troca de minutos de propaganda eleitoral por apoios pontuais, com a truculência das direções nacionais impondo decisões aos órgãos municipais, sem respeitar interesses locais nem eventuais programas de governo.

  • A política Dilma

    A presidente Dilma Rousseff equilibra-se entre uma imagem popular de técnica que quer dar ao governo uma gestão eficiente e desvinculada da politicagem, e a necessidade de manter unida uma base partidária aliada que em comum tem apenas a disputa pelos espaços de poder.

  • A vez das obras

    Os desafios da construção da infraestrutura nos países da região, e em especial no Brasil, têm sido objeto de diversos fóruns de discussão. O tema deve voltar a ser prioritário para o governo brasileiro, que tem no aumento dos investimentos em obras uma maneira de combater a crise econômica que está abalando nossa economia.

  • Pressão da CUT

    A ameaça que o novo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas — o primeiro bancário a assumir o cargo —, fez ontem, em entrevista à “Folha”, de levar às ruas seus associados caso considerem que o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi “político” e não “técnico”, é mais um dos vários movimentos de pressão que os petistas estão levando a cabo nos últimos meses.

  • Lições ao senador

    Precisar, não precisava, mas o caso dos catadores de papelão em São Paulo Rejaniel Santos e Sandra Domingues, que encontraram R$ 20 mil em sacos plásticos atrás de uma árvore próxima ao viaduto onde dormem e procuraram a polícia para devolver o dinheiro, faz um contraponto poderoso ao senador Demóstenes Torres, que deve ser cassado hoje pelo Senado.

  • Morte política

    O ex-senador Demóstenes Torres já chegou nessa condição à tribuna do Senado quando fez sua defesa final antes da votação. O erro do site do Senado, que antecipou em algumas horas a cassação do senador, é um dos mais comuns em jornalismo, mas desta vez traduzia uma certeza interna.

  • Os sem-voto

    O caso do suplente do ex-senador Demóstenes Torres, que já chega ao Senado tendo que explicar seu relacionamento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e a ocultação de empresas em sua declaração de bens ao TSE, traz novamente à discussão um dos graves problemas da política brasileira.

  • Régua e compasso

    Diante da expectativa de mais um pibinho pela frente, a presidente Dilma Rousseff mudou da água para o vinho seu discurso econômico, passando a valorizar mais outras medidas que não a do Produto Interno Bruto, que até outro dia era festejado pelo governo como comprovação de que o país passara a ser a sexta economia do mundo, superando a Inglaterra e ameaçando a França, que está em quinto lugar.

  • Kassab e suas lealdades

    O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, mesmo insistindo em dizer que seu PSD não é um partido linha auxiliar do governo federal, fez questão de dar, desde já, uma demonstração de lealdade ao projeto de reeleição da presidente Dilma com a intervenção no diretório municipal de Belo Horizonte.

  • Pressões

    É um sinal de que fez bem o Supremo Tribunal Federal em não desmembrar o processo, pois, sendo a última instância de nosso sistema judiciário, a decisão que sair de seu plenário é irrecorrível.

  • Questão de imagem

    Os momentos que antecedem o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do mensalão, que seriam normalmente tensos pelos significados que ele tem para a História política do país, estão sendo exacerbados por questões que rondam o tema, politicas ou não.