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Artigos

  • Ganância sem limites

    O Globo, em 25/06/2016

    Duas operações policiais distintas, mas envolvendo figuras de proa de nosso mundo político, demonstram a que ponto chegou a corrupção no país, atingindo as camadas mais desassistidas e também a classe média baixa da população, justamente as que o governo petista dizia proteger com suas políticas sociais.

  • Os Moros agem

    O Globo, em 24/06/2016

    Quando, em setembro de 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu desmembrar a investigação da Operação Lava Jato, retirando da jurisdição da 13ª Vara Federal do Paraná, do juiz Sergio Moro, o processo sobre a corrupção no ministério do Planejamento, houve comemoração nas hostes petistas. Mas houve também quem previsse que aquela medida criaria “vários Moros” pelo Brasil.

  • Sem espaço

    O Globo, em 23/06/2016

    Não adiantaram de nada as palavras respeitosas que o presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha proferiu sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão de ontem de torná-lo mais uma vez réu por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas demonstra  que Cunha não tem mais espaço para escapar de punições.

  • Temer reformista

    O Globo, em 22/06/2016

    Aprovado o impeachment no Senado como espera, o presidente Michel Temer deixa de ser interino e passa a assumir uma agenda reformista que andou parada nos últimos anos petistas, a começar pelo novo pacto federativo, que ele pretende negociar com os Estados e municípios.

  • Temer amarra governadores

    O Globo, em 21/06/2016

    O presidente interino Michel Temer está fazendo uma manobra de alto risco ao firmar rapidamente um acordo sobre as dívidas dos Estados, dando aos governadores uma anistia até o final do ano, e reduzindo paulatinamente a dívida nos outros 18 meses. Resolveu em poucos dias o que a presidente afastada Dilma Rousseff não resolvera em anos.

  • A maldição do petróleo

    O Globo, em 19/06/2016

    A crise econômica que levou o Estado do Rio a decretar o estado de calamidade tem, sem dúvida, como analisei ontem aqui, a responsabilidade fundamental da crise do petróleo mundial, que afetou a base da economia do Rio como maior produtor do país. Mas contou com um ingrediente de irresponsabilidade administrativa que está sempre presente nas crises de países (ou Estados) que têm abundância de recursos naturais.

  • Calamidade no Rio

    O Globo, em 18/06/2016

    A decretação do estado de calamidade pública no Estado do Rio é uma conseqüência de duas crises, uma local e outra internacional, que se entrelaçaram. A economia do Estado tornou-se dependente do petróleo, e a crise internacional que derrubou os preços do barril reduziu o repasse de royalties para o Estado que é o maior produtor no país.

  • Reação emblemática

    O Globo, em 17/06/2016

    O presidente Michel Temer fez bem em refutar publicamente as acusações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado de que intermediou uma propina para a campanha de Gabriel Chalita a prefeito de São Paulo. A frase emblemática de sua indignação é politicamente desastrosa, mas ao mesmo tempo, por isso mesmo, reveladora de uma verdadeira indignação.

  • Corrupção em tintas fortes

    O Globo, em 16/06/2016

    Entre as muitas vantagens da Operação Lava Jato destaca-se a revelação, em tintas fortes, da evolução do esquema de corrupção montado na política nacional, que atingiu o seu ápice nos anos petistas. Para se ter uma ideia do que estamos falando, basta constatar que todos, simplesmente todos os ministros que ocuparam o Gabinete Civil nas gestões Lula e Dilma são alvos de graves acusações de corrupção.

  • Fim de linha

    O Globo, em 15/06/2016

    O que aconteceu ontem a Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara é exemplar de como funcionam as pressões da sociedade numa democracia representativa que, por mais precária que seja, por mais desmoralizada que se encontre, terá sempre a possibilidade de se recuperar, seguindo o sentimento prevalecente no conjunto dos cidadãos.

  • Lava Jato em xeque

    O Globo, em 14/06/2016

    Em uma das gravações clandestinas do ex-senador Sérgio Machado, ele afirma que depois que o STF decidiu que é possível decretar a prisão com condenação em segunda instância, todo mundo resolveu fazer delação premiada para escapar da cadeia. O fim dessa jurisprudência, que vigorava até 2009 e foi retomada este ano, seria um dos alvos de suposta conspiração política contra as investigações do Lava Jato.

  • Referendo autorrevogatório

    O Globo, em 12/06/2016

    Fazer um mau governo não é condição aceitável para um pedido de impeachment numa democracia representativa, a não ser que exista a previsão do recall na Constituição, instrumento que permite aos eleitores voltarem às urnas para tirar do posto aquele governante que não estiver agradando à maioria. Uma espécie de voto de desconfiança parlamentarista no presidencialismo.

  • Mal-estar

    O Globo, em 11/06/2016

    Os Procuradores da República estão em pé de guerra contra o que identificam ser uma movimentação orquestrada dos políticos contra a Operação Lava-Jato. A afirmação do coordenador da força-tarefa Deltan Dallagnol de que há um "ataque incisivo" ao combate à corrupção por "alguns políticos específicos", numa referência clara aos líderes do PMDB flagrados em gravações clandestinas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, é a explicitação desse sentimento, e explica muito porque o Procurador-Geral da República Rodrigo Janot pediu a prisão deles, criando um conflito com o Poder Legislativo que agora o Supremo Tribunal Federal vai ter que mediar.

  • O ato final?

    O Globo, em 10/06/2016

    A decisão do juiz Sérgio Moro de transformar em ré a jornalista Claudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, acatando a denúncia da força-tarefa da Lava-Jato que a acusa de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, vem acompanhada de teoria jurídica relativamente nova em nosso sistema, a da “cegueira deliberada”, e pode ter conseqüências graves, como já aconteceu com outros réus da Lava-Jato que tiveram parentes alcançados pela Justiça.

  • Reforma inevitável

    O Globo, em 09/06/2016

    Os políticos que tentam desviar a decisão final pelo impeachment da presidente Dilma para o atalho da convocação antecipada de eleições diretas para a presidência da República sabem que a superação da crise institucional que estamos vivendo não passa pela volta ao poder da presidente afastada Dilma Rousseff , tanto que a proposta é que ela se comprometa a convocar as eleições antes mesmo da votação da etapa final no Senado.