Alianças internacionais
O governo Bolsonaro que ora se inicia tem proximidades ideológicas com dois movimentos internacionais que se unem em torno de idéias políticas de direita com pensamento liberal na economia.
O governo Bolsonaro que ora se inicia tem proximidades ideológicas com dois movimentos internacionais que se unem em torno de idéias políticas de direita com pensamento liberal na economia.
As festas do Natal, na minha infância, acabavam de fato no Dia de Reis, 6 de janeiro, com a queimação das palhinhas - que começava com uma ladainha e seguia com o ritual de jogar as palhas no fogareiro.
O que o General Villas Boas, então comandante do Exército, conversou com o candidato Jair Bolsonaro, não saberemos tão cedo, ou nunca.
Nas posses dos dois superministros do novo governo, ficou claro que o Congresso será chamado a colaborar com questões fundamentais da economia e segurança pública, setores básicos para o sucesso do programa de Jair Bolsonaro.
Há exatos 30 anos e dez dias, o Brasil perdia o que custa tanto a criar: um herói, Chico Mendes, o protomártir da causa ambiental.
Entre repetições de clichês que não surpreenderam, o presidente Bolsonaro colocou algumas questões no meio de seu discurso no Congresso que representam avanços na configuração do que imagina deva ser a relação do Executivo com os parlamentares, ponto fundamental para a aprovação de reformas estruturantes que precisa aprovar.
O governo que se inicia hoje com a posse de Jair Bolsonaro na presidência da República, ao mesmo tempo em que confirma o mais longo período democrático ininterrupto no Brasil, também repete uma situação que se tornou comum no país, revelando a fragilidade dessa mesma democracia, ainda em progresso: Bolsonaro é o terceiro que recebe a faixa presidencial de um presidente que não foi eleito diretamente pelo voto popular.
O anúncio do presidente eleito Jair Bolsonaro de que editará um decreto facilitando a posse de armas no país é daquelas medidas suscetíveis de causar polêmica, mas muito pouco tem a ver com uma política de segurança pública, que deve ir muito além de uma visão pessoal ou de grupos.
O PT mais uma vez dá uma demonstração clara de que é democrático só quando a maioria está a seu favor. Ao anunciar que boicotará a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, repete comportamento antidemocrático que já virou rotina na sua atuação parlamentar.
A pergunta, sonora e incômoda, vem atropelando a transição do governo Bolsonaro há mais de 20 dias, quando foi descoberta uma “movimentação atípica” do motorista Fabrício Queiroz, que trabalhava no gabinete do senador eleito Flavio Bolsonaro.
O governo que assume dentro de seis dias inspira esperança nunca antes neste país registrada em pesquisas, como constata o Datafolha.
Antes de João de Deus, tivemos Zé Arigó, Chico Xavier, Dr. Fritz (através de várias encarnações brasileiras) e, se os médiuns, curandeiros, paranormais, videntes e gurus nativos não bastassem, havia os de fora.
Tomara que haja muitos livros ao pé de árvores de Natal esta noite. E que uma grande variedade deles se faça presente entre amigos, ocultos ou não.
O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro reclama que a imprensa faz “uma força descomunal” para desconstruir sua reputação e a de Jair Bolsonaro, que, por sua vez, fala em “escarcéu proposital diário”.
É quase certo que o Supremo Tribunal Federal (STF) seja acionado para impedir a reforma da Previdência, com argumentos já utilizados para questionar reformas anteriores: afronta a direitos adquiridos, configuração de confisco, violação de ato jurídico perfeito e desconsideração de expectativas legítimas dos contribuintes dos sistemas.