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Artigos

 
  • Contra o baixo astral

    O Globo, em 22/07/2017

    Os palcos do Rio estão oferecendo muita coisa boa para se ver em matéria de peças e shows. O problema é que chegar a eles é uma perigosa aventura diante dessa crescente onda de assaltos. A pé, não se recomenda ir nem até a esquina. E, mesmo de táxi, temos que esperá-lo do lado de dentro, atrás da grade do prédio. Por isso eu, como muita gente, tenho evitado sair à noite e, assim, não sou uma boa referência crítica.

  • Mudança de planos

    O Globo, em 21/07/2017

    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está assumindo cada vez mais a posição de defensor do Rio de Janeiro, onde é eleito, para cacifar-se para a disputa do governo do Estado caso não se concretize a saída do presidente Michel Temer da presidência.

  • O DEM renasce

    O Globo, em 20/07/2017

    Jurado de extinção por Lula quando ainda era o presidente popular que elegeu o poste Dilma em 2010, ameaçado pela criação do PSD de Gilberto Kassab em 2012 que o desidratou, o DEM, antigo PFL, teve que trocar de nome para tentar se modernizar, parecia carta fora do baralho partidário, mero coadjuvante do PSDB, e hoje se torna o peão de uma possível reformulação partidária que uniria inicialmente dissidentes do PSB para, mais adiante, ser o embrião de um novo partido que acolhesse dissidentes de outras legendas, até mesmo do PSD de Kassab.

  • Os partidos se mexem

    O Globo, em 19/07/2017

    A disputa pela dissidência do PSB entre o DEM, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o Palácio do Planalto, com a interferência pessoal do presidente da República, Michel Temer, demonstra, por um lado, que o governo tem apoiadores até mesmo nos partidos de oposição, assim como tem opositores em partidos da base, como o PSDB.

  • Temer, Trump e os chineses

    O Globo, em 19/07/2017

    A julgar pelas pesquisas de opinião, Trump se saiu melhor do que Temer nestes cerca de seis meses de governo. Ou menos pior, digamos. No recente levantamento feito pelo “Washington Post-ABC News”, sua taxa de rejeição passou de 36% para 58%, e o índice de aprovação caiu de 42% em abril para 36%, agora. Não é, como se vê, um bom resultado, mas bem melhor do que o revelado pelo último Datafolha, em que apenas 7% do nosso eleitorado consideraram a gestão Temer boa ou ótima, um recorde negativo dos últimos 28 anos.
    Já os que a classificaram como ruim ou péssima atingiram o índice de 69%.

  • O orgulho de ser professor

    Diário da Manhã (GO), em 19/07/2017

    Em todos esses anos fiz um extraordinário esforço para entender o fenômeno da educação, procurando trabalhar pelo seu constante aperfeiçoamento.  Como professor dedicado e homem público, sempre busquei separar o que era ensino do que representara educação. Sem confundir as responsabilidades de cada um.

  • O fator Lula

    O Globo, em 18/07/2017

    A possibilidade de Lula se tornar inelegível para a eleição presidencial de 2018 domina as discussões políticas, e reunião recente de partidos de esquerda para traçar um Plano B provocou irritação no ex-presidente, que decidiu lançar-se candidato logo depois de divulgada sua condenação pelo Juiz Sérgio Moro por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo que investiga o triplex do Guarujá.

  • Que venha outra lei

    O Dia, em 18/07/2017

    A primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nasceu em 1961. Depois tivemos a LDB nº 5.731/72, e a série se concluiu em 1996, com a LDB nº 9.394. Hoje, a lei é a mesma, mas desfigurada pela existência de 35 emendas constitucionais. Não temos um sistema organicamente constituído.

  • Judicialização ajuda Lula

    O Globo, em 16/07/2017

    A vergonhosa proposta do deputado petista Vicente Cândido de incluir na reforma política uma nova regra que impede a prisão de presumíveis candidatos até oito meses antes da realização das eleições, e não 15 dias antes, como manda a atual legislação eleitoral é somente um desplante, uma afronta a mais ao povo brasileiro, e evitaria, se viável fosse, apenas uma eventual prisão de Lula, e não sua inelegibilidade.

  • Canções do exílio

    Folha de São Paulo (RJ), em 16/07/2017

     "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá" (Gonçalves Dias). "No Brasil tudo é possível, até o impossível" (Machado de Assis). "No Brasil coqueiro dá coco" (Ary Barroso). "Ah, que saudades que eu tenho da aurora da minha vida" (Casimiro de Abreu). "Antes te houvessem roto na batalha, que servires um povo de mortalha" (Castro Alves). "Quero ser pobre sem deixar Copacabana" (Antonio Maria). "O Rio amanheceu cantando, toda cidade amanheceu em flor" (Braguinha). "O chefe da polícia, pelo telefone mandou me avisar que na Carioca tem uma roleta para se jogar" (Donga). "Copacabana, princesinha do mar, pelas manhãs tu és a vida a cantar" (Tom Jobim).

  • O risco do PSDB

    O Globo, em 15/07/2017

    O PSDB, que nasceu em junho de 1988 de uma dissidência do PMDB, na época dominado por Orestes Quércia, governador de São Paulo, o principal expoente da ala fisiológica do partido, hoje, encontra-se preso a uma contradição de sua própria história, pois não consegue desvencilhar-se de uma aliança carcomida com o próprio PMDB, envolvido, como quase sempre, em acusações de corrupção e fisiologismo político, depois de ter vivido uma história de resistência e luta contra a ditadura em que políticos como Ulysses Guimarães e Tancredo Neves davam o tom do partido.

  • Um romance brasileiro

    O Globo, em 15/07/2017

    A condenação do ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão pelo juiz Sergio Moro é um capítulo — não o último — de um romance assombroso e tristíssimo

  • O triunfo da manobra

    O Globo, em 15/07/2017

    Temer corre o risco de ser recordado não pelo que gostaria, mas por ter sido o primeiro presidente brasileiro denunciado ao STF por corrupção passiva no exercício de mandato.

  • A utopia de Lula e do PT acabou

    O Globo, em 13/07/2017

    Para quem, como eu, acompanhou a trajetória de Lula desde o começo, votando nele quase sempre, é difícil escrever este artigo. Mais pela emoção do que pela razão, não consigo comemorar sua condenação. Meu sentimento é de pena e decepção, não de júbilo, como deve ser o de milhões que o rejeitam. Mas também me recuso a embarcar nessa onda paranoica de que o juiz Sérgio Moro veio ao mundo para perseguir o líder petista. Ao contrário, ele disse que tinha elementos para decretar a prisão, mas não o fez por se sentir “intimidado” pelos possíveis “traumas” que ela envolveria.