Cheiro de bicho na serragem do circo
Como o poeta sem lar, abandonado, achincalhado por seu público, sem carinho, sem calor, o excluído, o desmancha-prazeres. Mas que revela ao mundo a imagem de quem o olha e lê: palhaço somos nós!
Como o poeta sem lar, abandonado, achincalhado por seu público, sem carinho, sem calor, o excluído, o desmancha-prazeres. Mas que revela ao mundo a imagem de quem o olha e lê: palhaço somos nós!
A onda levantada hoje contra a inteligência artificial (IA), por físicos, matemáticos e mais gente da mídia, não me parece justa. O grande Noam Chomsky, por exemplo, chega a dizer que a IA representa uma ameaça direta ao pensamento, à linguagem e ao próprio humanismo. Logo ele, que nos tem ajudado tanto a compreender melhor nosso tempo, graças à linguagem e à melhor compreensão do que os poderosos desejam de nós.
No prefácio à sua monumental Comédia Humana, Balzac escreveu "A acusação da imoralidade é a última que resta a fazer quando não se tem mais nada a dizer". E o que devem dizer as pessoas de bem depois da última decisão do Supremo?, eis a questão. Calar? Lembro frase atribuída ao reitor perpétuo da Universidade de Salamanca, Miguel de Unamuno, "Há momentos na vida em que que calar é mentir". Tudo menos calar, pois. Nem sair às ruas, como Balzac, denunciando a "imoralidade", talvez fosse demasiado melodramático, mesmo levando em conta esse torpor que hoje invade nossas almas.
Nada foi tão horrível quanto os crimes da destruição das cidades de Hiroshima e Nagasaki, monstruosidade que nenhuma racionalização me fará aceitar.
Desgosto de agosto, portanto. Mas confesso que marrom, pinguim de geladeira, bicho empalhado, tecido de quadradinho, jangada de osso, dente de elefante, folhinha de mulher nua e escada sem corrimão não têm minha simpatia.
Todo o conteúdo do Tribuna do Agreste está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. É proibida a cópia/reprodução deste material em qualquer meio de comunicação sem a devida autorização. Se deseja compartilhar, utilize os meios fornecidos no Tribuna do Agreste. É certo que a nova geração gosta muito de novidade. Isso talvez explique o sucesso com que a Inteligência Artificial está sendo recebida. Mas é preciso que haja certos cuidados, no trato da matéria, que agora entra nas Universidades, como está acontecendo na pós-graduação da Unicarioca, por iniciativa do especialista e reitor Celso Niskier. Ele estudou o assunto em estágio no Instituto Weizmann de Ciências, de Israel. Mas nem tudo é um mar de rosas. Em conversa com o meu genro Roberto Flanzer, ele me pediu uma pergunta para ser respondida pela IA. Puxei lá do fundo: “Qual a importância de Adolpho Bloch para a imprensa brasileira?” A resposta não demorou 30 segundos, o que é incrível: “Ele foi uma das pessoas mais importantes da nossa imprensa. Criou a Manchete e a Organização Globo.”
Tivemos recentemente a prova de que, como dizia o grande filósofo Tom Jobim, o Brasil não é para amadores. O ex-juiz Sergio Moro, hoje senador, um dos protagonistas das principais cenas políticas da história recente, viu-se às voltas com pelo menos duas situações exemplares das tramas rocambolescas que dominam nossa vida nacional.
Uma voz é como um instrumento musical, sua qualidade depende de quem a toca. Até a voz humana é tocada por alguém.
Foi grave a insinuação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que soltou a suspeita de ter havido sabotagem e pediu investigação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal.
Privatização da Eletrobras também não foi a causa do apagão
O severo controle e a compra das armas pela União, no entanto, foram medidas de grande efeito, que foram lentamente reduzindo a catastrófica violência que tomou conta do País.
Por ter “poder demais”, a Câmara pretende impor ao governo suas vontades.
Setores militares que pensavam em controlar Bolsonaro, um capitão de passado questionável, acabaram controlados por ele.
Habeas-corpus na hora. Revisão Criminal. Quem está dentro sai fora
Anderson Torres é cínico ou incompetente. A investigações mostram que ele é mentiroso
O que, pensando racionalmente, se é que alguém no mundo pensa racionalmente, a não ser os Inteligentes Artificias que entraram em moda. No entanto, confesso que tenho 87 anos e ainda não encontrei nenhum Inteligente Artificial e me alertaram que se eu for procurar entre os políticos, aí é que ficarei desiludido. É um desastre.