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Velho é quem se acha
Junte as fotos de Dom Pedro II e Caetano Veloso. Quem é o mais jovem? O compositor, certo? Errado. O imperador era nove anos mais novo.
Junte as fotos de Dom Pedro II e Caetano Veloso. Quem é o mais jovem? O compositor, certo? Errado. O imperador era nove anos mais novo.
A questão central dessa campanha presidencial que já começou não é se Lula será ou não candidato, embora essa seja uma premissa fundamental. O que ninguém sabe é o que prevalecerá, se as máquinas partidárias e suas conseqüências, como alianças partidárias e tempo de propaganda eleitoral, ou a repulsa, cada vez mais sentida, do cidadão comum aos partidos e políticos tradicionais, e a busca de um novo perfil de candidatos.
Fiquei fascinado pela voz de Nana Caymmi desde que a ouvi pela 1ª vez. Tornei-me amigo dela, e tive a regalia de escutá-la cantando em sua casa.
A corrida presidencial está mais parecendo aquela corrida maluca dos desenhos animados do Hanna Barbera, cada concorrente às voltas com obstáculos criados por seus próprios problemas. Agora chegou a vez do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que teve um inquérito contra si pedido pela Procuradoria-Geral da República ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é o foro especial de governadores para crimes comuns.
O Brasil atravessa um dos seus piores momentos no campo financeiro e moral. Não entendo de economia, tampouco de moral. Segundo comentava Nelson Rodrigues, a esbórnia das propinas envergonha atá mesmo as cotias do Campo de Santana.
Talvez o capital alocado em empresas, bancos públicos e estatais possa ser melhor empregado após algumas privatizações.
Além da discussão própria do tema polêmico, a restrição do foro privilegiado terá um capítulo especial que certamente ganhará destaque, a definição sobre o alcance da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), se e quando houver um desfecho conseqüente do caso. Pela visão do relator, ministro Luis Roberto Barroso, a decisão abrange todos os cargos que têm hoje foro privilegiado, que passaria a valer apenas para crimes acontecidos durante o mandato e em conseqüência dele.
Já imaginaram esse piquenique de corruptos e corruptores, esse recreio com Jacob Barata, Lélis Teixeira, Sérgio Côrtes, Picciani pai e filho etc. etc.?.
Chama-se tecnicamente “pedido de vista obstrutivo” o que o ministro Dias Toffoli fez ontem no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a restrição ao foro privilegiado dos parlamentares federais. Seguindo um roteiro previamente organizado, depois de encontro com o presidente Michel Temer fora da agenda, Toffoli impediu que a decisão majoritária do plenário do Supremo se materializasse. Nesse caso, ele ganhou de 1 a 7, como se a Seleção brasileira pudesse reverter o resultado do jogo contra a Alemanha na Copa do Mundo pedindo vista.
Mais uma vez pode ser que manobras regimentais impeçam que o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre restrições ao foro privilegiado se conclua hoje, até mesmo por novo pedido de vista. A justificativa dos que não querem uma decisão definitiva é que o Congresso está tratando do assunto, e não caberia ao STF legislar, se imiscuindo em um assunto que diz respeito ao Congresso.
No julgamento de ontem no Tribunal Regional Federal da segunda região (TRF-2) que devolveu para a prisão o presidente da Assembléia Legislativa do Rio Jorge Picciani e dois outros deputados estaduais, houve uma indicação de que a suspensão dos mandatos, mesmo sem a prisão, será mantida.
Quando se acreditava não haver mais do que se envergonhar no Rio, eis que surge o mais novo escândalo: a prisão de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi.
Mais um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciou sobre a decisão da Assembléia Legislativa do Rio de soltar seu presidente, deputado Jorge Picciani e outros dois deputados estaduais condenados pelo Tribunal Regional Federal-2. Uma decisão “lamentável, vulgar e promíscua" na definição do ministro Luis Fux, que fala com o peso de quem vai presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano que vem, o da eleição geral brasileira.
A Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) está nas bocas das matildes. Teve alguns presos e terá outros tantos. Meu primeiro trabalho profissional, no "Jornal do Brasil", como obscuro repórter, foi na então Primeira Câmara de Vereadores, cobrindo todos os atos dos seus integrantes Os prefeitos passavam e nós ficávamos conhecendo os meandros daquela Casa Legislativa, logo após a queda de Getúlio Vargas.
Só faltava o número 10, o gênio, o Zinedine Zidane, que fosse o cérebro do time.