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Artigo

  • Atritos e faíscas

    Certa vez, eu faria uma importante conferência em Kyoto, com o coreano Tea-Chang Kim. Quando o encontrei para acertar os detalhes da nossa conferência, senti imediatamente que havia uma antipatia mais do que clara entre nós dois. Resumindo, como se diz por aí, a verdade é que meu santo não cruzou nada com o dele. E vice-versa. Durante o nosso debate, as coisas até foram melhorando gradativamente. E a rivalidade inexplicável foi sendo transformada numa grande energia positiva, o que fez com que cada um de nós dois desse o melhor de si mesmo. E tomasse o dobro de cautela para não se tornar agressivo com o outro. O resultado do debate foi um sucesso, mas a verdade é que eu realmente não gosto dele e sei que ele continua sem gostar de mim. Um amigo meu, que percebera nossos sentimentos, disse, no mesmo dia: “É o atrito de duas pedras que permite a faísca de luz”.

  • A consciência da sociedade

    RIO DE JANEIRO - Alunos de uma faculdade de comunicação, certamente mal informados, me procuraram com algumas perguntas sobre a profissão que pretendem exercer. Minhas respostas foram de pouca valia. Não cheguei ao jornalismo por vontade própria, e há mais de 50 anos procuro me livrar dela. Todos os dias fico pasmo quando sou obrigado a exercê-la.

  • História e injustiça

    Não há lacunas, na história da TVE do Rio de Janeiro. Os fatos se passaram como pudemos testemunhar, na presença de pessoas que a tudo assistiram, como é o caso da professora Maria Eugênia Stein.

  • Sem medo de viver

    O homem moderno quis, com o passar dos anos, eliminar as incertezas e dúvidas de sua vida. Agindo desta maneira, ele acabou deixando que sua alma morresse de fome, já que o espírito do ser humano se alimenta de mistérios. Não tenha medo de ser chamado de louco e faça hoje, ou agora mesmo, se possível, alguma coisa que não combine inteiramente com a lógica de tudo o que você aprendeu ao longo da sua vida. Esta pequena coisa, por menor que seja, pode abrir para você as oprtas para uma grande aventura, tanto humana quanto espiritual.

  • A liderança do São Paulo

    Peço licença aos meus leitores para não ser acadêmico, como é o meu dever, vindo a escrever sobre a extraordinária carreira do São Paulo Futebol Clube . Aqui na Associação Comercial de São Paulo temos um dirigente do futebol campeão, o Dr. Márcio Aranha, a quem todos nós, funcionários da Casa, admiramos e respeitamos.

  • Cansaram-se do estado de direito

    Em boa hora, de logo, a OAB do Rio de Janeiro, pela palavra candente do presidente Wadih Damous, impediu que se generalizasse a visão de uma advocacia ligada à ideologia clássica do moralismo udenóide brasileiro. Compreende-se a entrada em cena, pelo Cansei dos ricos super-ricos, confundindo a ordem pública com as benesses do status quo, que os favorece ainda mais. Mas a OAB de São Paulo não pode se atribuir o exercício privativo da cidadania, como se, naturalmente, o Brasil, visto dos seus luxuosos escritórios, fosse a paisagem da nação que acorda. De imediato, a reação dos sindicatos e dos movimentos sociais - passando ao "cansamos" - isolou de logo o mote de Paulo Zutollo, da sua Phillips, das suas verbas publicitárias, convocatórias eletrônicas, e consultorias milionárias para a movimentação da campanha.

  • As aves divinas

    O deus Shakra quis testar o bom Rei Sivi. Transformou a deusa Raky numa pomba, que voou até o quarto do rei. Depois, Shakra virou um falcão e foi caçar a pomba diante de Sivi. “Não faça isso!”, pediu o rei. “Por que não?”, disse o falcão: “Meu alimento é carne fresca. O senhor quer subverter a natureza?”. “Então aceite minha carne fresca”. Sacou um punhal e cortou parte de seu braço, oferecendo-a ao falcão. Neste momento, as aves voltaram a suas formas divinas. “Um homem bom sempre vai a extremos para provar suas qualidades”, disse Shakra.

  • Os erros e o desastre

    Os erros da TAM têm alcance apenas aqui, mas os erros da Airbus têm um alcance universal, podendo causar novas vítimas, motivo porque é preciso alertar os seus fabricantes franceses, e as nações associadas, sobre a eventualidade de desastres, que afetarão duramente o bom nome da empresa e a grande propaganda que os fabricantes fizeram dessa máquina de notável consistência.

  • Casa-grande e senzala

    RIO DE JANEIRO - Para quem já nasceu cansado, como o cronista, participar do movimento daqueles que se declaram cansados é, além de um esforço suplementar, um esforço inútil. Durante os oitos anos do governo de FHC, quase diariamente eu me declarava cansado -e não adiantou. Antes mesmo da posse de Lula, eu já estava exausto de saber que nada iria mudar, o que acaso mudasse, mudaria para pior.

  • O nosso Kafka

    Tivemo-lo. E, como era de se esperar, em Minas Gerais. Inclusive, por ser eminentemente mineiro e de lá pouco ter saído. Foi Murilo Rubião (1916-1991), grande contista de nossa literatura, hoje não muito presente nas notícias literárias do País. Nascido em Carmo de Minas, viveu a maior parte de seu tempo em Belo Horizonte. Desde seus primeiros textos viu-se que ele ia além da realidade. Surrealista? Sim, mas só até certo ponto. Simbolista? Sim, no caso de ser identificado, em cada passo de sua narrativa, uma segunda linguagem, simbólica, imanente em seus enredos.

  • Idéia e memória

    RIO DE JANEIRO - Em "La Notte", um dos filmes emblemáticos de Michelangelo Antonioni, o escritor interpretado por Marcello Mastroianni, cobrado pela mulher (Jeanne Moreau), diz que não tem mais idéias, tem memórias. Ingmar Bergman, que morreu horas antes de Antonioni, admitia que toda a sua obra nascia de seu passado, notadamente de sua infância.

  • Superar obstáculos

    Mário largou tudo para abrir uma livraria, a “Excalibur”, em Buenos Aires. Certa noite, em sua livraria, blasfemou contra si mesmo. Estava afundando em dívidas, e os colaboradores ameaçavam pedir sua falência. Lembrou-se de um filme, “Windy city”, no qual um ator gordo tem tanta fé que supera seus obstáculos. “Não sou como ele”, pensou. Virou-se para apagar a luz, quando alguém entrou. “Está fechada”, disse para o cliente. Folheando alguns livros estava J. Mostal, o ator de “Windy city”, que visitava a Argentina. Mário compreendeu o sinal e superou os obstáculos.

Notícia

  • Uma temporada com Machado de Assis

    Publicada em 06/08/2007

    O fundador da Academia Brasileira de Letras foi o tema principal do caderno Idéias e Livros do Jornal do Brasil nesse sábado (4/8). Os acadêmicos Marcos Vilaça, presidente da ABL, e Domício Proença Filho deram declarações sobre o universo machadiano.

  • Ao vivo: Roberto DaMatta no 6º Ciclo de Conferências da ABL

    Publicada em 06/08/2007

    O antropólogo inaugura a sexta edição do Ciclo com a palestra "Interpretações de interpretações do Brasil". Sob a coordenação da acadêmica Ana Maria Machado, toda terça-feira deste mês terá uma conferência ligada ao tema "Retratos do Brasil".