ABL comemora 110 anos e recebe Lula hoje
Publicada em 05/10/2007
Publicada em 05/10/2007
Publicada em 05/10/2007
Publicada em 04/10/2007
Publicada em 04/10/2007
Publicada em 04/10/2007
Publicada em 04/10/2007
Não acredito em fidelidade partidária por um motivo muito simples: ela não interessa aos magnatas dos votos.
Alegre escreveu pequenos textos em que evoca o amigo que o acompanhava à praia, às caçadas, à pescaria
"O Parlamento não é fábrica que deva recomendar-se pelo número de projetos que elabore ou pela rapidez com que os produza... Às vezes, a maior virtude de um Parlamento está precisamente no número de projetos que elimina ou depura, que corrige ou substitua, depois de estudo quanto possível minucioso dos assuntos". A observação é de Prudente de Morais Neto, jornalista descendente do ex-presidente, que escrevia sob o pseudônimo de Pedro Dantas e está registrada no livro Quase política, de Gilberto Freyre.
Escreva. Seja uma carta, um diário ou algumas anotações enquanto fala ao telefone. Mas escreva. Escrever nos aproxima de Deus e do próximo. Se você quiser entender melhor seu papel no mundo, escreva. Procure colocar sua alma por escrito, mesmo que ninguém vá ler o material produzido ou, o que é pior, mesmo que alguém termine lendo o que você não queria. O simples fato de escrever nos ajuda a organizar o pensamento e ver com clareza o que nos cerca. Um papel e uma caneta operam milagres. A palavra tem poder. E a palavra escrita tem mais poder ainda.
Dois sábios conversavam: “Vamos brigar para que não nos afastemos do ser humano”, disse o primeiro. “Não sei nem como começar uma briga”, falou o segundo. “Façamos o seguinte: eu coloco este tijolo aqui e você diz: ‘é meu’. Eu digo que não e nós dois começamos a discutir até brigar”. Assim os dois fizeram. Mas logo um deles disse: “Não percamos tempo com isto, pegue logo o tijolo”. “Sua idéia para a briga não foi nada boa”, disse o outro. “Ao ver que a alma é imortal, é impossível brigar feio e até mesmo discutir por causa de pequenas coisas”.
O filósofo alemão Shopenhauer andava por uma rua tranqüila em busca de respostas para várias questões que o angustiavam há muito tempo. De repente, ele deu de cara com um jardim muito bem cuidado e ficou horas seguidas olhando as flores, inerte com tamanha beleza. Um vizinho viu o comportamento estranho daquele homem e tratou logo de chamar a atenção da Guarda. Minutos depois, um policial se aproximou. “Quem é o senhor?”, quis saber o policial. Shopenhauer disse: “Se o senhor souber responder a esta pergunta eu lhe serei grato”.
Ao publicar Menino de engenho, em 1932, aos 31 anos de idade, numa edição à custa do autor, José Lins do Rego se revelava um escritor pleno de uma sangüínea vitalidade, alcançando um sucesso raro para um livro de estréia. Após seu segundo livro, Doidinho, publicado pela Editora Ariel, o grande romancista paraibano recebeu uma carta, que se tornaria famosa, do jovem editor José Olympio, propondo a reedição da obra de estréia e a edição, numa tiragem de 10 mil exemplares, do seu próximo romance, que seria Bangüê. Dizem que Zé Lins, como era geralmente conhecido entre os amigos e depois sê-lo-ia nacionalmente, mal pôde acreditar na oferta temerária.