Programa Cenas Clássicas estréia no Teatro R. Magalhães Jr.
Publicada em 16/10/2007 (atualizada em 17/10/2007)
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NOS ESTADOS Unidos, a Corte Suprema cumpriu função extraordinária para a harmonia e a estruturação da sociedade americana. Ela consolidou a Constituição interpretando o seu espírito. Foi assim no caso dos direitos civis, no acesso dos negros às escolas. Na ausência da lei, ela cumpriu sua parte. Não estou defendendo que o STF assuma o poder de legislar, mas, já que entrou para fazer avançar a reforma política que o Congresso não fez, deve prosseguir em outros temas.
Um Guerreiro da Luz percebe que um anjo e um demôni disputam sua amizade. Ele segura a espada, e ambos querem ser seu aliado. O demônio diz ao Guerreiro: “Você vai fraquejar. Não vai saber o momento exato de lutar. Você está com medo”. E o anjo diz, em seguida: “Você vai fraquejar. Não vai saber o momento exato de lutar. Você está com medo”.
Foi muito bom ter ido a Manaus para conhecer de perto o que pensam as suas autoridades a respeito dos problemas da educação. Os secretários José Dantas Cirilo e Gedeão Timóteo sintetizaram o que os anima: “Que as crianças possam crescer felizes, com maiores investimentos em educação e pesquisa.” Defenderam a ocupação do espaço existente no nível intermediário, para a oferta de bons empregos, tomando como exemplo o que na região representam os investimentos da Escola Nokia.
Acho que tenho de dar umas explicações antes de começar, principalmente para os que não gostam muito de baianos. O que vou escrever pode parecer até uma carta - e, de certa forma, é -, mas uma carta de interesse público. E interesse de todo o Brasil, razão por que ela não merece ser tida como apenas um papo da baianada, que devia ficar circunscrito a ela, sem chatear quem não tem nada com isso. Mas podem crer que todos os brasileiros têm alguma coisa com isso, até mesmo os que não a enxerguem ou admitam.
RIO DE JANEIRO - "Era gente sem perna, parecia um filme". Foi a manchete de um jornal no dia seguinte ao desastre de caminhões em Santa Catarina, na última quarta-feira. Em setembro de 2001, eu estava no aeroporto de Curitiba, um sujeito chamou minha atenção para a televisão, exclamando admirado: "Nunca vi um filme como este!". Olhei e também ia concordando com o desconhecido quando notei que estávamos vendo o atentado ao World Trade Center.
Já visitei muitos monumentos neste mundo, que procuraram imortalizar as cidades que os coloca em lugar de destaque. Homens imponentes, cujos nomes já foram esquecidos, mas que ainda permanecem montados em seus lindos cavalos. Mulheres que estendem coroas ou espadas para o céu, simbolizando vitórias que já não constam mais nem em livros escolares. Crianças solitárias e sem nome, gravadas em pedra, a inocência para sempre perdida durante as horas e dias em que foram obrigadas a posar para algum escultor que a história também esqueceu.
Um explorador branco, ansioso para chegar logo ao seu destino, foi capaz de pagar um salário extra para seus carregadores andarem mais rápido. Durante dias e dias, semanas e semanas, o grupo teve que apertar o passo.
Buda caminhou pelo mundo inteiro, buscando um caminho espiritual que pudesse seguir. Tentou várias disciplinas e nada encontrou. Um dia, sentado debaixo de uma árvore, entendeu o Universo. Mais tarde, procurou ensinar a seus discípulos como tinha chegado à iluminação. Dentre as maneiras com que procurou dividir seu conhecimento, destaca-se uma frase: “Quando respirarem profundamente, saibam que respiram profundamente. Quando respirarem superficialmente, saibam que respiram superficialmente”. Eis a iluminação: basta prestar atenção às pequenas coisas.
Os antigos mestres costumavam criar personagens para ajudar seus discípulos a lidarem com o lado mais sombrio da personalidade. Muitas das histórias relacionadas com a criação desses personagens se transformaram em contos de fadas.
Já citei trechos belíssimos de textos do poeta alemão Rainer Maria Rilke. Era uma passagem na qual o poeta nos contava como um simples verso pode sintetizar a experiência humana. O texto do alemão termina assim: “Para escrever um simples verso, não basta lembrar do passado. É preciso saber esquecer, e ter paciência para esperar até que estas lembranças retornem. Porque um verso não é feito de memórias. Ele transforma-se em nosso sangue, e se confunde com a existência. Só então chega o momento quando nasce a primeira palavra e ela traz consigo o poema”.
A imaginação é mesmo um dos maiores poderes do homem, e eu me permito imaginar sem me preocupar com as possíveis fronteiras que possam existir. Imagino o momento em que Ele olhou fixamente para a mesa, pensando no melhor símbolo de sua breve passagem pela Terra. Havia, entre outras coisas, as romãs da Galiléia e as tâmaras do Egito. Deve ter estendido Sua mão para consagrar uma delas quando lembrou-se de que a mensagem que trazia era para todos os homens que habitavam a Terra. E talvez romãs e tâmaras não existissem em todo o mundo.