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Tardes na ABL têm "Música Popular Brasileira"

 

As tardes no Centro da cidade ficarão mais animadas. A partir das 12h30, o Teatro R. Magalhães Jr. apresenta MPB na ABL, uma série que vai reunir mensalmente nomes valiosos da música popular brasileira.

Na estréia, lundus, modinhas e quadrilhas com a pianista Maria Teresa Madeira, o cantor Marcos Sacramento e o conjunto Quadro Cervantes no espetáculo "Música Popular do Brasil na Corte de D. João".

MPB na ABL tem entrada franca e transmissão ao vivo pelo portal da Academia Brasileira de Letras.

 

Programação:

1ª Parte

Maria Teresa Madeira – piano

Padre José Mauricio Nunes Garcia (do seu Método de Pianoforte, de 1821)
- Lições nº 11 e 12 da 1ª parte
- Fantasia nº 6

D. Pedro I – Quadrilha
- Schottisch
- Hino da Independência do Brasil

Marcos Sacramento - voz
Maria Tereza Madeira - piano

Francisco Manuel e Domingos Caldas Barbosa – Desde o dia em que nasci (Arranjo: Léo Perachi. Adaptação: Roberto Gnattali)

Duas modinhas de autor anônimo transcritas do livro Modinhas do Passado, de Baptista Siqueira, com introdução e arranjo de Roberto Gnattali.
- Minha terra
- Já não me queres bem

Dois lundus de J. F. Leal (da Coleção de Modinhas de Bom Gosto, ed. 1830)
- Esta noite, oh, céus, que dita!
- Menina, que comigo se enfadou

2ª Parte

Quadro Cervantes
Clarice Szjanbrum - soprano
Helder Parente - voz, flautas e percussão
Mario Orlando - viola da gamba, flautas, voz e percussão
Nícolas de Souza Barros - violão de oito cordas, viola caipira e arranjos

Modinhas do Brazil
(Documento associado a Domingos Caldas Barbosa)

Anônimo - Estas lágrimas
- Sinto-me aflita
- Homens errados e loucos
- A minha Nerina
- Ah! Nerina, eu não posso

Padre José Maurício (1767-1830) - Beijo a mão que me condena

Anônimo - Lundu
(Melodia recolhida por Spix e Martius: Reise in Brazilien; 1817-1822)

Marcos Potugal (1762-1830) - Se dos Males
- Você trata o amor em brinco

Duas Modinhas Imperiais
(Da antologia homônima compilada por Mário de Andrade)

Anônimo - Hei de Amar-te até morrer
Emílio E.C. do Lago - Último Adeus do Amor
Cândido Inácio da Silva - Lá no Largo da Sé
(c. 1800 – c.1838)

 

Conheça os artistas:

Maria Teresa Madeira, pianista

Bacharel em Piano pela Escola de Música da UFRJ, com título de Mestre em Música pela Universidade de Iowa, nos EUA, estudou com Anna Carolina Pereira da Silva, Heitor Alimonda, Miguel Proença, Arthur Rowe e Daniel Shapiro, além de Miriam Dauelsberg, Jacques Klein, Sergei Dorensky, Dayse de Luca e Carmen Prazzini, mestres com quem se aperfeiçoou em interpretação.

Tem se apresentado ao lado de alguns dos mais importantes artistas do país como Noël Devos, Paulo Sérgio Santos, Alceu Reis, Aloysio Fagerlande, Radegundis Feitosa, Carol McDavit, Rildo Hora e Quinteto Villa-Lobos, além de outros consagrados instrumentistas internacionais como Alain Marion, Alain Damiens, Leopold La Fosse, Julie Koidin, Leon Biriotti, Gottfried Engells, Paula Robinson, Nicolas Krassik, Tibô Delor, Léo Gandelman, Paulo Mendonça  dentre outros, tendo realizado recitais e concertos nos EUA, Colombia, França, Finlandia e Alemanha, sempre priorizando a divulgação da música brasileira.

O volume 2 do álbum "Ernesto Nazareth", piano solo, foi indicado ao prêmio GRAMMY LATINO de 2003, de melhor cd de música erudita.

Gravou mais de dez programas exclusivos para a Rádio MEC ("Música e Músicos" e "Sala de Concerto", entre outros), Rádio Nacional e WFMT, a mais importante rádio clássica de Chicago, EUA.

Na área acadêmica, tem compartilhado suas experiências em cursos, workshops e Festivais de Música por todo o Brasil mantendo atividade regular como professora do curso de graduação do Conservatório Brasileiro de Música.

Em abril de 2002, apresentou trabalho sobre a relação de José Vieira Brandão com a obra de Villa-Lobos durante a I Conferência Internacional Villa-Lobos, em Paris (França).

Maria Teresa Madeira é patrona do Concurso Nacional de Piano que leva seu nome, dedicado a revelar talentos de todas as faixas etárias, não só do piano solo, como também aqueles que, como ela, dedicam parte de seu talento à música de câmara.

Marcos Sacramento, cantor

Marcos Sacramento é uma das vozes mais elogiadas da recente safra de intérpretes do samba. Sacramentos é o sétimo disco do cantor, terceiro lançado pela Biscoito Fino, depois de Memorável Samba, de 2004, e Sarava Baden Powell, este em dupla com Clara Sandroni, de 2002.

Em 2007, recebeu indicação do prêmio Tim e da Revista Quem como um dos melhores cantores e, também, foi indicado ao Grammy Latino em 3 categorias: melhor álbum de samba, melhor gravação com a musica Ilusão da Fátima Guedes e melhor álbum de engenharia de gravação e recria com propriedade Noel Rosa, Herivelto Martins e Baden Powell, apresentando autores ainda desconhecidos do grande público, como Luis Flavio Alcofra e Paulo Baiano.

O show de lançamento do CD Sacramentos já percorreu várias capitais brasileiras, além de cidades como Lisboa, Paris e Buenos Aires.

Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, Sacramento cresceu ouvindo os pais e as tias cantando samba. Aos 24 anos, em 1984, começou a carreira artística no grupo de vanguarda Cão Sem Dono, que misturava rock, bolero, samba e diversos ritmos.

A experiência vanguardista durou pouco mais de um ano até o momento em que o cantor foi convidado para participar de um disco com músicas do compositor Custódio Mesquita (1910-1945). “Depois de Custódio, meus rumos mudaram”, afirma o cantor. Recentemente, Marcos Sacramento participou do programa Som Brasil, da Rede Globo, em homenagem a Noel Rosa.

Sobre Sacramento, Ruy Castro escreveu: “...Não há nada que ele não possa cantar. Seu domínio é absoluto quando solta a voz...tudo isto com o maior balanço. Não é apenas um sambista perfeito, mas um cantor completo.”

Conjunto Quadro Cervantes

Fundado em 1974, o Quadro Cervantes é considerado pela crítica como “o mais importante conjunto de música antiga do país”, segundo o jornal O Globo. Além da sua inegável qualidade artística, o conjunto prima pelo humor e a comunicação que estabelece com suas platéias. Os repertórios apresentados pelo Quadro Cervantes incluem obras que vão desde o período medieval até o cancioneiro brasileiro do século XIX. Empregando cópias fieis de instrumentos antigos, recitais do grupo apresentam grande variedade tímbrica, incluindo desde trios vocais a dezenas de instrumentos das famílias de sopro, percussão, cordas dedilhadas e cordas friccionadas.

Helder Parente

Um dos mais conceituados músicos brasileiros na área de música antiga, especializou-se no Instituto Orff (Salzburgo - Austria), onde também chegou a lecionar. Tem extenso currículo como docente e intérprete, tendo ensinado em cursos e festivais nacionais e internacionais, como Curitiba, Campos de Jordão, Londrina, Brasília, Ouro Preto, Pittsburgh (EUA) e na Espanha, entre outros. Já se apresentou em vários países europeus, nos EUA e nos principais centros brasileiros. Atualmente é professor nos cursos de música e teatro da UNIRIO.

Clarice Szajnbrum

Fez seus estudos no Rio de Janeiro com Eliane Sampaio e Marcos Louzada. Tem atuado como solista com a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Sinfônica da Paraíba e a Academia Antiqua Pró-Arte, o Coral de Câmara Pró-Arte e o Coral Israelita, sob regência de maestros como Isaac Karabtchevsky, Henrique Morelenbaum e Carlos Alberto Figueiredo. Já se apresentou nos EUA e em todos os grandes centros brasileiros. O compositor e crítico Ronaldo Miranda escreve: “Clarice Szjanbrum mostra sua voz privilegiada como poucas sopranos...” (Jornal do Brasil).

Mario Orlando

Faz parte desde 1983 do Conjunto de Música Antiga da UFF (cinco CD´s). É especialista em instrumentos antigos de arco como vielle e viola da gamba. Concluiu seu Mestrado em Música Antiga na Sarah Lawrence College (Nova Iorque) em 1989, como bolsista da CNPQ, tendo também feito uma Especialização em Viola da Gamba no Conservatório Nacional de Lyon (França) em 1994. Já tocou nos EUA, França, Polônia e Ukrânia, e é frequentemente convidado a ensinar nos mais importantes festivais de música antiga do país. Tem atuado também como Diretor Musical do Conjunto Antiqua, de Belo Horizonte, com o qual já gravou dois CD’s.

Nícolas de Souza Barros

Brasileiro, é um dos mais conceituados especialistas do país em instrumentos eruditos de cordas dedilhadas. Apresenta-se regularmente como solista e camerista ao violão de seis e oito cordas, alaúde, vihuela, guitarras barroca e renascentista. Já tocou nos Estados Unidos, Canadá, Uruguai, França, Alemanha e Inglaterra, além das principais salas brasileiras. Realizou diversas turnês em 2004 para o continente norte-americano, como artista convidado do Brazilian Guitar Quartet. Desde 1990, é responsável pela Cadeira de Violão Clássico da UNIRIO. Entre 2003-2006, dirigiu a série ‘Sábados Clássicos’ (Sesc-Flamengo). No momento, está concluindo o Doutorado em Música na Pós-Graduação da UNIRIO. Realizou estréias nacionais e mundiais de obras de diversos compositores brasileiros de renome, tais como Francisco Mignone: Concerto para Violão e Orquestra; Ronaldo Miranda: Concerto para Quatro Violões e Orquestra – Sinfônica de Baltimore; Heitor Villa-Lobos: Valse-Choro para violão (estréia brasileira em fevereiro/2007); Radamés Gnatalli, Ricardo Tacuchian, Alexandre Eisenberg, H.D. Korenchendler e J. O. Alves, entre outros.

31/3/2008

31/03/2008 - Atualizada em 30/03/2008