O jornalista José de Souza Alencar, conhecido como Alex, fala sobre o Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça no Caderno C do Jornal do Comércio de Pernambuco. Leia o artigo na ítegra.
Profeta de seu destino
Nunca pensei na idade de Marcos Vilaça nestes 50 anos de amizade. Ele não construiu sua vida para ser interpretada e dividida nos decênios do calendário, uno e em etapas, tudo que fez com os anos que passaram. Os predestinados sempre seguem esse caminho. Bastaria dizer que aos 20 anos já havia traçado um plano de vida que atingiria a todos, incluindo os amigos. E já estava ao lado de Maria do Carmo. E encantaria a todos com a sua capacidade de criar e realizar. Tão jovem e tão ele próprio, ilustrava o que deve ser a verdade: que devemos vencer e ultrapassar com justiça. Estimulado pelos grandes nomes, mas com a crença interior e inabalável de que seria um deles. Aos 70 anos, Vilaça revela as razões por que foi um pernambucano que plantou sua bandeira aqui, como quem cobre a semente com a boa terra para que a árvore cresça e dê frutos. O primeiro “caju” M.V. A nossa fruta símbolo foi colocada pelo profeta que foi Gilberto Freyre quando disse: “Tão jovem e tão presidente”. Presidente de quê? De tudo que pudesse tocar. A Academia Pernambucana de Letras, a ABL, Ministro do Tribunal de Contas do Brasil, medalhas e homenagens que foi recebendo de governos e órgãos culturais do Brasil inteiro e exterior. Os livros publicados e as pesquisas que resultaram em livros. Deve ser um dos pernambucanos mais conhecidos em todos os Estados do Brasil, porque foi esse o caminho que ele soube percorrer.
Jornal do Comércio de Pernambuco, 21/7/2009
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