O jornalista e escritor Cícero Sandroni morreu na manhã de hoje (17/6), aos 90 anos. A informação foi confirmada pela Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual faz parte desde 2003.
Cícero Augusto Ribeiro Sandroni nasceu na cidade de São Paulo, em 26 de fevereiro de 1935, filho de mineiros de Guaxupé. Estudou até o colegial na capital paulista, se mudando para o Rio de Janeiro, onde concluiu os estudos. Cursou a faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica. Além disso, foi bolsista da Escola Brasileira de Administração Pública, da Fundação Getúlio Vargas.
Foi repórter na Tribuna da Imprensa, no Correio da Manhã, e do Jornal do Brasil, atuando também na Rádio Jornal do Brasil. No jornal O Globo, e dedicou à editoria de política exterior e participou da cobertura da inauguração de Brasília.
Na nova capital federal, assumiu a chefia da reportagem política do Diário de Notícias. Foi Secretário de Imprensa da Prefeitura do Distrito Federal, diretor de Relações Públicas da Novacap e coordenou a equipe que preparou a primeira (e única) mensagem do Presidente Jânio Quadros ao Congresso Nacional. Integrou o Conselho Fiscal da Fundação Cultural de Brasília.
Foi editor da revista O Cruzeiro. Além disso, foi um dos donos de uma empresa gráfica, lançando as duas primeiras edições da revista de contos Ficção. Também fundou a Edinova, editora pioneira no Brasil no lançamento de literatura latino-americana e do nouveau roman francês. Durante a ditadura militar, ingressou na Bloch Editores, onde foi redator-chefe das revistas Fatos e Fotos, Manchete e Tendência.
Em 2003, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, presidindo a ABL entre 2008 e 2009.
Sandroni era casado com Laura Constância de Athayde Sandroni, e pai de cinco filhos, Carlos, Clara, Eduardo, Luciana e Paula. Ele também tinha um neto.
Matéria na íntegra: https://www.em.com.br/cultura/2025/06/7175909-morre-cicero-sandroni-jornalista-e-membro-da-academia-brasileira-de-letras.html
23/06/2025
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