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ABL apresenta a série “MPB na ABL” com apresentação do show “Brasil Pandeiro”

 

A Academia Brasileira de Letras realizou a série “MPB na ABL”, com a apresentação do show “Brasil Pandeiro”, uma homenagem a Assis Valente, com a presença do Grupo Samba de fato. Participação especial de Marcos Sacramento.

O repertório foi selecionado pelo Grupo Samba de Fato, formado por Alfredo Del-Penho (violão e voz), Pedro Amorim (bandolim e voz), Pedro Miranda (voz e percussão) e Paulino Dias (percussão e voz). O conjunto é também responsável pelos arranjos e pela instrumentação do show.

As músicas selecionadas, na ordem em que serão cantadas, são: Alegria (Assis Valente); O Dinheiro que eu ganho (Assis Valente) / Amanhã eu dou (Assis Valente); Boneca de pano (Assis Valente); Maria Boa (Assis Valente); Brasil pandeiro (Assis Valente); Boas Festas (Assis Valente); Batuca no chão (Assis Valente / Ataulfo Alves); Uva de caminhão (Assis Valente); Fez bobagem (Assis Valente); Mangueira (Assis Valente e Zequinha Reis); Cansado de sambar (Assis Valente); ...E o mundo não se acabou (Assis Valente); Camisa listrada (Assis Valente); Fez bobagem (Assis Valente); E bateu-se a chapa (Assis Valente); Tem francesa no morro (Assis Valente).

O show, com patrocínio da Petrobras, aconteceu no dia 14 de setembro, às 12h30min, no Teatro R. Magalhães Jr.. A entrada foi franca.

Saiba mais

Grupo Samba de Fato

Os integrantes do Grupo Samba de Fato são profundos conhecedores da cultura musical brasileira, conhecimento adquirido a partir de pesquisas e trabalhos realizados com diversos artistas, referências da tradição musical do país. Além de cantar, o quarteto domina diversos instrumentos, dispondo de uma autonomia incomum para explorar timbres e sonoridades originais nas suas interpretações, inclusive usando harmonizações vocais.

Assis Valente

Assis Valente nasceu na cidade de Santo Amaro, Bahia, em 19 de março de 1911 e se radicou no Rio de Janeiro. Sua primeira composição de destaque foi “Tem francesa no morro”, satirizando a “moda” de se falar francês nas altas rodas da sociedade carioca. Depois de muito tentar, conseguiu que Carmem Miranda gravasse “Good bye boy”, agora satirizando a “moda” de se falar inglês. A maioria de suas composições foi feita com intuito carnavalesco. Na verdade, ele foi um compositor que transformava as coisas que vivenciava, no dia a dia, em música. Independentemente de ter uma carreira bem sucedida, pôs fim à vida no dia 10 de março de 1958, em sua terceira tentativa de suicídio.

Marcos Sacramento

Marcos Sacramento é hoje um intérprete capaz de alinhar em um mesmo roteiro músicas de Noel Rosa ou Cartola com os contemporâneos, entre eles os cariocas Luis Capucho e Luiz Paulo Alcofra, assim como o paulistano Paulo Padilha. Segundo os músicos do Grupo Samba de Fato, Sacramento “é um artista livre que se expressa por intermédio da música”. 

A modernidade da tradição foi seu primeiro trabalho solo. Em treze anos de disco, ganhou pernas e fez sua própria história. Lançado no Brasil pelo pequeno selo Saci, tornou-se, ainda segundo os músicos do “Samba de Fato”, artigo procurado, principalmente pelo interesse crescente por sua obra. Três anos depois de lançado no Brasil, o disco foi produzido na Europa, Estados Unidos e Japão, e considerado o melhor álbum brasileiro de 1997. “O talento dá as possibilidades, a inteligência cria os caminhos. Sem seguir receitas ou se adequar aos rótulos do mercado, Marcos Sacramento voa dentro da música. O único compromisso que assina é com sua liberdade de escolher o que canta. Nessa visão ampla do artista, a música não tem fronteiras”, afirmam os músicos do Samba de Fato.

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14/9/2011

05/09/2011 - Atualizada em 04/09/2011