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O caos no trânsito

 

O nosso Diário do Comércio de 31/03 dedicou matéria de capa com o título: Caos do trânsito custa R$ 27 bi por ano . São R$ 27 bilhões que saem do orçamento do Estado para socorrer o caos do trânsito que por enquanto não tem solução, como demonstramos há poucos dias num artigo dedicado aos problemas urbanos.


São R$ 27 bilhões que poderiam ir para a educação que está sempre em atraso, para a saúde pública que está em péssimas condições, para as necessidades urbanas da Capital. Enfim, o governador não precisaria dar tratos à bola para encontrar quem poderia se beneficiar com a dotação de R$ 27 bilhões por ano para tudo o que necessita uma capital como São Paulo. Procuramos demonstrar em artigo publicado há poucos dias que já atingimos o ponto da saturação e não estamos preparados, por exemplo, com o serviço de saúde pública para atender as necessidades do povo comum, a camada da população desservida de serviços básicos que garantam a saúde ao povo e assim outros departamentos lamentarão não poder contar com essa verba no interesse comum.


Otrânsito em São Paulo atingiu o ponto da saturação e por mais que os técnicos e o Detran mostrem empenho em servir a cidade, não chegamos a uma conclusão satisfatória para todos os munícipes e os viajantes que para aqui vêm diariamente, aumentando o número de carros que necessitam de vigilância e atenção. O fato de o trânsito ter se desenvolvido demasiado em São Paulo recai sobre São Paulo, mesmo que se distanciando dos demais Estados do Brasil com um desenvolvimento de grande potência econômica. Não fora essa primazia, não estaríamos aqui lamentando o custo por ano do trânsito e conseqüentemente a incapacidade da administração pública de servir ao povo nas várias procuras que se notam diariamente por aqueles que não têm recursos próprios para se fazerem atendidos nos vários estabelecimentos mantidos pelo governo.


O fato de o trânsito ser oneroso advém da potência econômica do Estado de São Paulo, que demandou o registro fiscal das transações entre as montadoras e seus clientes em número superior à capacidade técnica.


É um problema gravíssimo esse do trânsito, e não vemos solução para ele.


Diário do Comércio (SP) 2/4/2008