Em meados de 1970, quando estava prestes a completar seu doutorado em física, o cientista Stephen Hawking – já então portador de uma doença que começava a paralisar seus movimentos – escutou um médico dizer que tinha apenas dois anos de vida. “Então posso tentar entender o Universo, porque não vou mais precisar pensar em coisas como aposentadoria e contas a pagar”, resolveu. Como a doença progredia rapidamente, foi obrigado a criar fórmulas simples para explicar, o quanto antes, tudo aquilo que pensava. Dois anos e meio se passaram, 20 anos se passaram. Hawking continuou vivo e foi responsável por uma nova visão da física moderna. A doença, ao invés de levá-lo à invalidez, forçou-o a descobrir uma nova maneira de raciocínio.
Extra (RJ) 19/8/2007