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ABL abre temporada da série “MPB na ABL”

 

A Academia Brasileira de Letras promoveu, em seu programa de reestreia da série “MPB na ABL”, o show "Quando eu me chamar saudade", uma homenagem a Nelson do Cavaquinho, com a presença especial do sambista Monarco e do grupo Samba de fato, formado por quatro cantores e músicos.

Para o show, foram escolhidas vinte de uma lista de músicas expressivas e de sucesso que o compositor, instrumentista e cantor Nelson do Cavaquinho gravou com diversos parceiros. O repertório foi selecionado pelo grupo Samba de Fato, formado por Alfredo Del-Penho (violão e voz), Pedro Miranda (voz e percussão), Paulino Francisco Dias (percussão e voz) e Pedro Amorim (voz e bandolim). O grupo também é o responsável pelos arranjos e pela instrumentação do espetáculo.

“MPB na ABL” tem patrocínio da Petrobrás e aconteceu no dia 18 de maio, às 12h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., com entrada franca.

Saiba mais

Hildemar Diniz, o Monarco, nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro e foi criado em Oswaldo Cruz, reduto da Escola de Samba Portela. Desde pequeno teve contato com os sambistas da escola. Em 1950, passou a fazer parte da ala dos compositores e atualmente se apresenta com a Velha Guarda. Também é diretor de harmonia da Portela. Suas composições foram gravadas por intérpretes de destaque da Música Popular Brasileira, entre eles Beth Carvalho, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Roberto Ribeiro e Zeca Pagodinho.

Nelson Cavaquinho, um dos músicos boêmios do folclore carioca, compositor, instrumentista e cantor, nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ao se mudar para a Lapa, fez amizade com sambistas da época. A família se estabeleceu depois no bairro da Gávea, onde ainda adolescente, recebeu noções de como tocar cavaquinho por intermédio do violonista Juquinha. Adulto, separado da mulher e afastado dos filhos, ingressou na boemia e se dedicou à música – seu modo peculiar de tocar o cavaquinho, com apenas dois dedos, lhe valeu o apelido que o acompanhou por toda a vida. Morreu em 1986. Foi autor de sucessos nacionais como “Folhas secas”, “A flor e o espinho”, “Luz negra, “Amor perfeito” e “Quando eu me chamar saudade”.

Os integrantes do grupo Samba de Fato são profundos conhecedores da cultura musical brasileira, conhecimento adquirido a partir de pesquisas e trabalhos realizados com diversos artistas, referências da tradição musical do país. Além de cantar, o quarteto domina diversos instrumentos, dispondo de uma autonomia incomum para explorar timbres e sonoridades originais nas suas interpretações, inclusive usando harmonizações vocais. No ano de 2008, o grupo lançou, na interpretação de Cristina Buarque, o CD duplo "O Samba Informal de Mauro Duart"e, com 28 músicas inéditas do sambista. Bem recebido pelo público e crítica especializada, o trabalho foi indicado, na categoria Melhor Disco Temático, para o Prêmio da Música Brasileira 2009.

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18/5/2011

12/05/2011 - Atualizada em 11/05/2011