O diplomata e escritor Edgard Telles Ribeiro tomou posse como imortal na ABL, nessa sexta (04/04). Falou-se da tristeza de duas perdas recentes e grandiosas na ABL: Heloisa Teixeira e Marcos Villaça, mas, passadas as reflexões, foi uma noite alegre.
Ailton Krenak, por exemplo, veio do interior de Minas, e João Almino, aparição rara na cidade, vindo do Paraná para lançar seu livro “As cinco estações do Amor”, no dia anterior, na Travessa de Ipanema, aproveitou para rever seus intelectuais preferidos: os colegas imortais.
Edgar ocupa a cadeira 27, que foi do poeta Antonio Cícero, morto em outubro passado.
O salão nobre ficou cheio para ouvir os discursos: “Frequento a Academia há uns dois ou três anos, como ouvinte das conferências. E cada acadêmico com quem eu já tive oportunidade de trocar ideias me ensinou alguma coisa. Então eu estou muito aberto a aprender e continuar a acumular essas experiências todas”, disse Telles.
Gilberto Gil, com quem o novo acadêmico trabalhou no Ministério da Cultura, e faz dois shows na Farmasi, neste sábado e domingo (05 e 06/04), mesmo tendo que resguardar a energia, também deu as caras no Petit Trianon. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, apesar de sua inacreditável agenda, representou o Itamaraty, onde Telles Ribeiro esteve por quase 50 anos.
O diplomata vestiu um fardão assinado pela estilista Julia Parker, a primeira vez em 35 anos — e apenas a segunda nos 127 anos de ABL — que uma mulher assina o figurino oficial. A outra foi Edite Minervina, em 1990, para a posse de Ariano Suassuna.
Matéria na íntegra: https://vejario.abril.com.br/coluna/lu-lacerda/como-foi-a-posse-de-edgar-telles-na-abl/
07/04/2025
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