O Acadêmico e escritor Antônio Torres foi homenageado com o ensaio no mês passado, organizado pelo poeta e professor universitário, Aleilton Fonseca. Na obra Antônio Torres: 50 anos de literatura, 31 estudiosos traçam o panorama definitivo da carreira do Acadêmico, considerado um dos mais importantes escritores de língua portuguesa no mundo.
O Acadêmico
Antônio Torres é o oitavo ocupante da Cadeira nº 23, eleito em 7 de novembro de 2013, na sucessão de Luiz Paulo Horta e recebido em 9 de abril de 2014 pela Acadêmica Nélida Piñon. Estreou na literatura em 1972, com o romance “Um cão uivando para a Lua”, considerado pela crítica a revelação do ano. É também contista, cronista e autor de uma história para crianças. Sua obra tem tido várias edições no Brasil e traduções em muitos países, da Argentina ao Vietnã. De 1999 a 2005, foi Escritor Visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde realizou oficinas literárias, palestras e aulas inaugurais nos campos do Maracanã, São Gonçalo (Faculdade de Formação de Professores) e Duque de Caxias (Faculdade de Educação da Baixada Fluminense). Seu mais recente livro publicado foi a Trilogia Brasil, que reúne três romances com histórias sobre desenraizamento, afeto e encontro.
Foi Escritor Visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ministrando oficinas literárias, realizando aulas inaugurais e proferindo palestras nos campus do Maracanã, de São Gonçalo e de Duque de Caxias, entre 1999 e 2005. Já participou por duas vezes do júri do Prêmio Casa de las Américas, de Cuba, com Nélida Piñon, Rubem Fonseca, Otávio Ianni e Dinorah do Valle, em 1984, e com Thiago de Mello, em 1999), e do Prêmio Camões, em Lisboa, com Márcio Souza e Affonso Romano de Sant'Anna, em 1995, quando o premiado foi José Saramago).
Em 2000, recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto da obra.
07/12/2022