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Acadêmicos brasileiros e portugueses participaram de reunião conjunta

 

A Academia das Ciências de Lisboa (ACL) propôs à Academia Brasileira de Letras que ambas instituições se unam num apelo aos governos de Portugal, Brasil e demais países lusófonos “para que se empenhem, decididamente, no sentido de que o Acordo Ortográfico seja aprovado e ratificado durante o próximo ano”.

A proposta foi formulada ontem pelo vice-presidente da ACL, Antonio Braz Teixeira, em conferência na ABL, na abertura da programação da reunião conjunta que as duas instituições realizam no Rio. O encontro inaugura as celebrações acadêmicas em torno dos 200 anos da chegada de D. João VI ao Brasil (1808).

Braz Teixeira ressaltou que, nos últimos dez anos, “nenhum dos nossos governos terá efetuado as diligências diplomáticas ao seu alcance, quer diretamente, quer através da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, para levar a que, conquistada a normalidade política e a paz interna em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste, estes Estados procedam à aprovação e ratificação do acordo que assinaram e tomem as providências administrativas necessárias para que o mesmo possa entrar em vigor tão breve quanto possível”.

Segundo Teixeira, “as mesmas forças que, em Portugal, tudo fizeram para impedir a conclusão do Acordo, em que de destacaram, negativamente, alguns editores, estão, de novo, exercendo pressão sobre o governo português no sentido de adiar, indefinidamente, a data de início de sua aplicação efetiva”.

No discurso de encerramento do primeiro dia, o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vinicios Vilaça, enfatizou que “As boas relações com Portugal conservam e arejam. Querêmo-las vivas e alongando-se num prestigiamento ao português, uma língua sonhada, a ganhar caminho a ser expresão do juundo ibero-afro-americano. O zelo pela língua não é apenas compromissos do nosso Estatuto, mas imperativo da vontade de todos os acadêmicos”.

O segundo dia do evento teve transmissão ao vivo pelo portal da ABL e deu continuidade ao tema "O papel de D. João VI na união de Portugal e Brasil".

 

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Leia o discurso do presidente Marcos Vilaçaaqui

30/10/2007

29/10/2007 - Atualizada em 29/10/2007