ABL na mídia - Congresso em Foco - Academia Brasileira de Letras perde dois imortais em 24 horas
Publicada em 01/04/2025
Publicada em 01/04/2025
Publicada em 31/03/2025
Publicada em 31/03/2025
Nessas comemorações dos 40 anos da Democracia no Brasil, devemos fazer algumas reflexões. Otávio Mangabeira dizia que a Democracia é uma plantinha tenra que necessita ser irrigada e vigiada todos os dias. Já nós, ao tempo da União Democrática Nacional – UDN, no combate à ditadura Vargas, tínhamos como lema que "O preço da liberdade é a eterna vigilância".
A memória não retém o momento, o clima, a emoção. Depois de amanhã, 15 de março de 2025 é apenas uma data, fonte de tantos julgamentos e versões. O tempo é uma invenção do homem, e as datas redondas nos seduzem a construir o passado. Esta representa 40 Anos de Democracia, que se inicia com a minha posse no cargo de Presidente da República, encerrando o regime militar.
Quando fui Presidente havia três orçamentos: o orçamento fiscal, o das estatais e o do Banco Central. Na verdade, dos três orçamentos, não tínhamos nenhum, pois cada um apresentava um quantitativo diferenciado, como ocorre hoje quando o Ministro Flávio Dino procura o nome do parlamentar autor de emendas ao orçamento, o seu valor e destino e seus objetivos.