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Artigos

  • É preciso gostar de aprender

    Em viagens de estudos, já estivemos três vezes na Suécia. É claro que também visitamos a importante Academia Sueca, onde são concedidos anualmente os disputados Prêmios Nobel de Literatura. Sempre vimos, naquele país nórdico, de menos de 10 milhões de habitantes, uma extraordinária preocupação com a qualidade da sua educação. Por isso, nos rankings internacionais, a Suécia sempre aparece nos primeiros lugares.

  • Língua e unidade

    Qualquer que seja o curso a ser seguido por nossos alunos (ou mesmo na efetivação de concursos públicos), o conhecimento da língua portuguesa é essencial, com a mescla dos conteúdos de morfologia e sintaxe. Conhecer os valores semânticos é indispensável para o correto exercício profissional e também para a comunicação e expressão do nosso idioma.

  • O fim das escolas rurais

    Como se sabe, o Brasil vem sofrendo um processo expressivo de urbanização. Ainda somos um país de exportação de produtos agrícolas, como a soja, o café o açúcar, mas é nítida a redução da presença do campo em nossa economia, com todas as suas consequências.

  • Um fantástico abandono

    No programa do dia 9 de março de 2014, o Fantástico, da TV Globo, chocou profundamente os seus milhões de telespectadores com a apresentação de uma reportagem sobre algumas das nossas escolas do interior. Não importa que sejam de Alagoas ou do Maranhão. O fato é que a sensação de abandono, por parte dos poderes públicos, é de causar revolta no mais sereno dos cidadãos.

  • Racismo é uma vergonha

    Sempre participei com muito entusiasmo de iodas as homenagens prestadas em nosso país ao acadêmico Afonso Arinosde MeloFranco, autordeuma importante lei antirracismo. Para ele, a prática desse delito era crime inafiançável. L tom toda razão, pois somos formados por uma tríplice mistura do branco europeu com o negro vindo da África e o índio nativo. Miscigenação que deu origem a um povo de 200 milhões de brasileiros, que em geral se orgulham da sua formação.

  • Novos trajetos de leitura

    O leitor da Idade da Mídia nasceu convivendo com palavras escritas nos cartazes, embalagens, placas, revistas, jogos; a escrita é presença obrigatória no mundo. O leitor de hoje está em meio à dispersão, imerso no barulho e no caos. O mundo é do aqui e agora. É preciso estar conectado sempre.

  • A nova leitura

    Os recursos tecnológicos hoje disponíveis facultam, com um mínimo de conhecimento técnico, a intervenção do leitor diretamente nos textos. Hipertextos transferem parte do poder do escritor para o leitor pela possibilidade e habilidade que este último passa a ter de escolher livremente seus trajetos de leitura. Assim, ele elabora o que poderíamos denominar "metatexto", anotando seus escritos junto a escritos de outros autores e estabelecendo links (nexos ou interconexões) entre documentos de diferentes autores, de forma a relacioná-los e acessá-los rapidamente.

  • O apelo à gamificação nas escolas

    A avalanche de videogames é uma realidade. O assunto evoluiu tanto que chegou às escolas, para o bem e para o mal. O aspecto condenável refere-se aos programas de violência, de que os japoneses são mestres. Não é assim que se vai educar a nova geração. A palavra game já se encontra na última versão do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, editado pela Academia Brasileira de Letras. Trata-se de um “substantivo masculino em língua inglesa”.

  • Niskier 30

    Dias atrás, a Academia Brasileira de Letras registrou, em sessão, o trigésimo aniversário do ingresso de Arnaldo Niskier, em seu quadro de sócios. É sempre alegre anotar tempo de vida acadêmica, ainda mais se o tempo vai a alongar-se. Nem sempre se chega com o calibre de moço para aquelas cadeiras, o que proporciona mais anos por lá. Há os episódios cruéis da trajetória curta, como a de Guimarães Rosa medida em horas. E há as longas, frutíferas, como a de Josué Montello. Arnaldo Niskier vai fazendo número entre os mais longevos em exercício acadêmico. Felizmente.

  • A avalanche de videogames

    Com mais de 60 anos de prática jornalística, acostumei-me a ideia de que é preciso tomar cuidado com o que se escreve e se publica, pois em muitos casos as crianças têm acesso ao conteúdo e isso pode ser inconveniente. Esse problema alcançou os domínios da internei, onde a bandalha corre solta, com filmes e mensagens de altíssima pornografia. Ainda não se tem um antídoto.

  • 50 anos de CIEE

    Há instituições que, com o tempo, nitidamente envelhecem.  Não são só os edifícios que sofrem a inexorável ação do tempo, mas parece que os seus dirigentes, sem a renovação devida, deixam-se levar pelo imobilismo, o que pode ser fatal para o futuro do empreendimento.                                                        Com o CIEE acontece exatamente o contrário.  Aproximando-se do seu primeiro cinquentenário,  pujante como nunca, dá demonstrações inequívocas de vitalidade. Em São Paulo, por exemplo, onde tudo começou, está sendo inaugurado no bairro da Mooca um novo Centro de Capacitação Técnica, onde abrigará 1.000 alunos divididos em turmas que frequentarão  cursos profissionalizantes com a duração de um a três meses.                                                         Isso reforça  a notável preocupação da entidade com as suas obrigações de assistência social, o que, aliás, hoje empolga todas as suas unidades espalhadas pelo território  brasileiro.  Aos cinquenta anos  de profícua existência, pode-se orgulhosamente afirmar que o CIEE acompanha com muito interesse todas as iniciativas nacionais que visem à formação profissional gratuita.  O meu amigo Luiz Gonzaga Bertelli, presidente executivo do CIEE/SP, lembra sempre o que temos feito em matéria de  aprendizagem e de inclusão de pessoas deficientes, reforçando o empenho do governo federal.  Não é  outra a preocupação dos seus colegas do Rio de Janeiro.  Durante esses cursos os alunos receberão bolsa-auxílio de 460 reais do governo paulista para custear despesas de transporte e alimentação, nos cursos de cabeleireiro, confeitaria básica, corte e costura, cozinheiro geral, manicure/pedicure, maquiagem, modelagem, além de construção civil (eletricista, pedreiro etc.).  Em breve, este exemplo logo se estenderá a outras unidades da federação, a  começar pelo Rio de Janeiro, onde há muita procura para este tipo de atividade.                                                        Aliás, sobre o Rio de  Janeiro, deve-se assinalar que o ano de 2014 terá um significado todo especial.  Além da consolidação de todas as suas atividades, que hoje envolvem mais de 36 mil jovens (entre estagiários e aprendizes), estaremos inaugurando, com todo conforto, a nossa sede, na Rua de Santana n 165 – Cidade Nova.  Trata-se de um prédio de 11 andares, com 5.100 m2, que será totalmente retrofitado, para que abrigue nossas principais atividades de administração e operação.  Entendemos que este é o melhor presente que podemos oferecer aos nossos parceiros, na comemoração dos nossos primeiros 50 anos de vida.                                                         Teremos novos serviços on-line, outras turmas do Aprendiz Legal, cursos para a terceira idade (como o primeiro sobre a Amazônia), materiais de apoio para Educação Ambiental, a Exposição do Estudante 2014, a valorização do gosto pela leitura graças à parceria com a Nuvem de Livros (em pleno curso).  Enquanto isso, estaremos  trabalhando com mais tranquilidade nos programas de inclusão social e profissional de jovens, por meio de aprendizagem, em que somos referência nacional, graças a Lei nº  12.868/13, que simplifica o processo de concessão de Certificados de Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas).  Será um ano marcante, na comemoração do nosso primeiro cinquentenário.

  • A educação agoniza

    Há pouco mais de um mês, o Fantástico, da TV Globo, chocou profundamente os seus milhões de telespectadores com a apresentação de uma reportagem sobre algumas das nossas escolas do interior. Não importa que sejam de Alagoas ou do Maranhão. O fato é que a sensação de abandono, por parte dos poderes públicos, é de causar revolta no mais sereno dos cidadãos.

  • Anchieta, o santo

    Por um dever de justiça, em minhas aulas de História da Educação, gosto de ressaltar a importância do padre José de Anchieta para a educação brasileira. Cidadão espanhol, natural das Ilhas Canárias, veio para o nosso país, integrando a comitiva do 2º Governador Geral, Duarte da Costa, aos 19 anos de idade, tendo trabalhado intensamente durante 44 anos. Pertencia à Companhia de Jesus, seguindo ao pé da letra o pensamento latino expresso na frase “Às estrelas por caminhos difíceis.” A sua vida não foi nada fácil.

  • Novos caminhos da leitura

    Os recursos tecnológicos hoje disponíveis facultam, com um mínimo de conhecimento técnico, a intervenção do leitor diretamente nos textos.   Hipertextos transferem parte do poder do escritor para o leitor pela possibilidade e habilidade que este último passa a ter de escolher livremente seus trajetos de leitura. Assim, ele elabora o que poderíamos denominar "meta-texto", anotando seus escritos junto a escritos de outros autores e estabelecendo links (nexos ou interconexões) entre documentos de diferentes autores, de forma a relacioná-los e acessá-los rapidamente.

  • As profissões do século 21

    Estamos vivendo a era da multidiversidade. A cada dia surgem novas profissões no mercado de trabalho e o importante, como aconselha o especialista Luiz Gonzaga Bertelli, é ajudar os jovens estudantes na seleção da carreira. Por isso, com muita competência, lançou o livro "Escolha Certa - As Profissões do Século 21", sob o patrocínio do CIEE-SP, do qual é o presidente executivo. Com a larga experiência de advogado, formado pela PUC-SP, jornalista e dirigente de empresas, Bertelli lista as ocupações profissionais que estarão em alta nos próximos anos, com a velocidade incrível das transformações que ocorrem.