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Artigos

  • O perigo das drogas

    Quando sabemos que há autoridades, de maior ou menor notoriedade, que defendem ardorosamente a descriminalização do uso da maconha a pronta reação é de tristeza. Parece que essa gente não sabe o que está fazendo. A Cannabis sativa interfere na capacidade de aprendizagem e memorização dos seus jovens consumidores, portanto é prejudicial à educação, além de provocar intensa taquicardia (140 ou mais batimentos por minuto), colocando em risco a própria vida dos seus usuários.

  • O livro foi a maior atração

    A primeira e decisiva impressão que ficou no espírito do visitante, ao chegar ao concorrido Armazém n° 4 do Cais do Porto (Pier Mauá), foi a imensa fila dos jovens, com papeletas de "vale um livro", esperando a vez no stand "Mais Livros", da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Era a "Semana de Arte" uma bela iniciativa do Secretário de Educação Wilson Risolia, para despertar o interesse dos jovens da rede pública para os atrativos da educação artística.

  • Uma forma original de escrever

    Numa das sessões da Academia Brasileira de Letras (ABL), na hora do chá, tive uma boa conversa com o escritor Jorge Amado, que conhecia desde os meus tempos de Manchete. Ele costumava ceder à revista parte dos originais dos seus próximos livros, o que sempre se constituía em furos de reportagem. Na ABL, o tema era a televisão - e se adaptações feitas de obras literárias desfiguravam ou não o seu sentido. Ele simplificou o seu pensamento: “Cedo os direitos, mediante remuneração, e depois não quero nem ver o que fazem dele”. É curioso que Rachel de Queiroz, presente no papo, tinha esse mesmo pensamento. Hoje, quando a Gabriela volta a fazer sucesso, na TV Globo, com uma inspirada adaptação de Walcyr Carrasco, ele mesmo um grande escritor, o assunto volta à baila, na recordação do convívio acadêmico.

  • Livro impresso X livro digital

    Com mais de 700 inscrições, o Congresso Rio de Educação, realizado no Hotel Sofitel, foi um sucesso completo, para alegria do seu inspirador, o professor Victor Notrica, presidente do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe).  Tive o ensejo de coordenar a primeira das suas mesas, que tratou de um tema atualíssimo: “Do livro de papel ao livro digital: uma reflexão sobre o exercício da leitura”.

  • O estilo peculiar de Jorge Amado

    Numa das sessões da Academia Brasileira de Letras, na hora do chá, tive uma boa conversa com o escritor Jorge Amado, que conhecia desde os meus tempos de Manchete.  Ele costumava ceder à revista parte dos originais dos seus próximos livros, o que sempre se constituía em furos de reportagem.  Na ABL, o tema  era a televisão – e  se adaptações feitas de obras literárias desfiguravam ou não o seu sentido.  Ele simplificou o seu pensamento: “Cedo os direitos, mediante remuneração, e depois não quero nem ver o que fazem dele.”  É curioso que Rachel  de Queiroz, presente no papo, tinha esse mesmo pensamento.  Hoje, quando a Gabriela volta a fazer sucesso, na TV Globo, com uma inspirada adaptação de Walcyr Carrasco, ele mesmo um grande escritor, o assunto volta à baila, na recordação do convívio  acadêmico.

  • Linguagem popular, sim ou não

    No debate em torno de uma conferência, na "Semana de Arte" promovida pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, no píer Mauá, um aluno do interior perguntou se deveríamos condenar a linguagem popular, "pois esse pessoal fala de forma inadequada".

  • Entropia no Sistema

    Uma das mais famosas expressões do educador Anísio Teixeira hoje deve ser reavivada: “O ensino médio brasileiro é um ensino órfão.”  Ele reclamava, naturalmente, da pouca importância dada pelas autoridades e até mesmo por um grande número de educadores para o que deveria ser, na concepção dele, uma educação intermediária renovada.

  • Língua, instrumento do espírito

    Há hoje cerca de 280 milhões de falantes da língua portuguesa, sendo 250 milhões de nativos e 30 milhões de segunda língua. Somos a sexta língua mais falada no mundo, o que não foi motivo ainda para que ela merecesse oficialização na ONU.

  • Os equívocos da maconha

    Há certas coisas, nos trópicos, que são difíceis de entender. Pessoas de boa formação, aparentemente normais, defendem ardorosamente a descriminalização da maconha, como se fosse a salvação do país. Alegam, de forma equivocada (e mentirosa) que em certos países desenvolvidos isso aconteceu e tudo melhorou. Não é verdade, tanto que a Holanda, de tantas tradições democráticas, foi e voltou. Ou seja, permitiu e depois sentiu que não era uma boa.

  • Nem o céu é o limite

    Os números são quase inacreditáveis. Milhões de brasileiros, de todos os quadrantes, viram entusiasmados as cenas da microssérie “Gabriela”, especialmente as que focalizavam a beleza nativa da atriz Juliana Paes. Ao mesmo tempo, em outro horário, Carminha e Nina deram shows de interpretação, na virada fantástica da dinâmicada telenovela “Avenida Brasil”. O autor João Emanuel Carneiro é um mestre, na arte que consagrou Janete Clair e Gilberto Braga. Outros milhões de telespectadores ficaram de olhos grudados na telinha. Como aconteceu com uma amiga: “Cheguei a passar mal quando elas brigaram pra valer.”

  • Por que Portugal resiste?

    Temos hoje cerca de 280 milhões de falantes da língua portuguesa, sendo 250 milhões de nativos e 30 milhões de segunda língua.  Somos a sexta língua mais falada no mundo, o que não foi motivo ainda para que ela merecesse a sua oficialização na Organização das Nações Unidas.  Resta-nos o obstáculo das diferenças que o Acordo Ortográfico de Unificação da Língua Portuguesa procura  corrigir, sem buscar a unidade prosódica que seria fora de propósito.  Cada país da comunidade lusófona deve falar preservando as suas características. Assim se garantem a variedade e a riqueza do idioma.

  • Memórias de um sobrevivente

    Adolpho Bloch era um otimista nato. Vivia repetindo uma frase que se tornou célebre: “Nossa riqueza é o otimismo”. Defensor entusiasmado da mudança da capital para Brasília, foi esse fato que o ligou, como irmão, ao então presidente JK. Sofreu muito com a cassação de Juscelino e jamais abandonou essa amizade, como sou testemunha privilegiada. Sabendo das dificuldades financeiras do ex-presidente, incumbiu-me por duas vezes de levar-lhe suprimentos financeiros (US$ 7 mil por vez), para que pudesse ter vida tranquila em Nova York e Paris. Adolpho me dizia: “Ele não foi acusado de ser a sétima fortuna do mundo? Está sem dinheiro para viver lá fora”. Essa demonstração de solidariedade sempre me emocionou. Relembro esses fatos em meio a tantos outros, no livro que será agora lançado.

  • Memórias de um sobrevivente

    Adolpho Bloch era um otimista nato. Vivia repetindo uma frase que se tornou célebre: “Nossa riqueza é o otimismo.” Foi um defensor entusiasmado da mudança da Capital para Brasília e foi esse fato que o ligou, como irmão, ao então presidente JK.  Sofreu muito com a sua cassação e jamais abandonou essa  amizade, como sou testemunha privilegiado.  Sabendo das dificuldades financeiras do ex-presidente, incumbiu-me por duas vezes de levar-lhe suprimentos financeiros (7 mil dólares por vez), para que pudesse ter vida tranquila em Nova Iorque e Paris.  Adolpho me dizia: “Ele não foi acusado de ser a sétima fortuna do mundo?  Está sem dinheiro para viver lá fora.” 

  • Estrangeirismos de estrangeirismos

    Quando estive em Tóquio, graças a um voo inaugural da saudosa Varig, espantei-me, logo no primeiro jantar, com o pedido de 'pão' ao garçon, feito por um nosso anfitrião. Pão, o que seria pão em japonês? O espanto maior é que era pão mesmo, palavra deixada entre os nipônicos pela passagem de jesuítas portugueses poraquelas paragens.

  • Cultura e educação vivem juntas

    É costume discutir, academicamente, quem vem primeiro: a cultura ou a educação.  A nosso ver, não há a menor dúvida de que  a educação é filha dileta da cultura. O que existe é o processo cultural, de que a educação faz parte, com a sua importância vital.  É relevante reconhecer o fenômeno, quando se focaliza a presença da mídia eletrônica em nossas vidas.