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Artigos

  • Impróprio para menores

    Diário de Petrópolis (RJ), em 23/10/2012

    Nos arraiais acadêmicos é  comum discutir os limites do que chamamos de “politicamente correto”. É claro que as opiniões são sempre divergentes, como é natural num regime democrático.  O que ninguém de bom senso duvida é que se deve proteger as crianças de cenas indecorosas.  Elas não levam a uma formação adequada, sobretudo quando exibidas pela televisão.

  • Impróprio para menores

    Jornal do Commercio (RJ), em 19/10/2012

    Nos arraiais acadêmicos é  comum discutir os limites do que chamamos de “politicamente correto”.  É claro que as opiniões são sempre divergentes, como é natural num regime democrático.  O que ninguém de bom senso duvida é que se deve proteger as crianças de cenas indecorosas.  Elas não levam a uma formação adequada, sobretudo quando exibidas pela televisão. 

  • Queremos medalhas de ouro

    Jornal do Commercio (RJ), em 12/10/2012

    Na série Brasil, Brasis, realizada na Academia Brasileira de Letras, realizei palestra no seminário “O esporte, além do futebol”, coordenado pelo acadêmico Domício Proença Filho.  Trouxe à baila a instigante dúvida sobre a pequena quantidade de medalhas de ouro que trouxemos das Olimpíadas de Londres (somente três).  E de novo perdemos no futebol de campo, que é o nosso esporte mais popular. Dessa vez, fomos vitimados pelo México, que nem é tão forte assim.                                      

  • Livro impresso X livro digital

    Folha Dirigida (RJ), em 11/10/2012

    Com mais de 700 inscrições, o Congresso Rio de Educação, realizado no Hotel Sofitel, em julho, foi um sucesso completo, para alegria do seu inspirador, o professor Victor Notrica, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio (Sinepe). Tive o ensejo de coordenar a primeira das suas mesas, que tratou de um tema atualíssimo: "Do livro de papel ao livro digital: uma reflexão sobre o exercício de leitura."

  • Liberdade de expressão?

    Jornal do Commercio, em 28/09/2012

    Quem não conhece o assunto em profundidade pode ser levado a cometer equívocos de interpretação.  A Academia Brasileira de Letras, como faz há cinco anos, cede seus espaços gratuitamente ao filólogo Adauto Novaes para a  realização de seminários sobre o pensamento.  Dessa vez, o tema era “Arte, sexo e pornografia”, com a conferência do professor Jorge Coli, da Unicamp.

  • Os vazios da Educação Média

    Jornal do Commercio (RJ), em 16/12/2011

    A briga pelo aperfeiçoamento da educação brasileira não se limita mais a meia dúzia de abnegados.  Hoje, há o generalizado convencimento de que é preciso mudar – e para muito melhor.  Os discursos não são originais e esperar por milagres improváveis é deixar o sistema caminhar para um nó  inexorável.  Quem ganharia com isso?Alunos dispostos como se estivessem num ônibus lotado; aulas expositivas ao estilo “magister dixit” dos velhos tempos, com gosto dos tradicionais trivium e quadrivium  da educação clássica – eis o quadro encontradiço na grande maioria das escolas brasileiras de ensino médio. Modernidade? Só naquelas que, a duras penas, conseguiram a doação de computadores solitários.

  • A alma da Cabala

    Correio Braziliense, em 12/12/2011

    No nível filosófico, a Cabala, escrita originalmente em aramaico, procura explicar a relação entre Deus e a criação, a existência do bem e do mal, e mostrar o caminho da perfeição espiritual. Movimento de início aristocrático, tornou-se depois religioso e popular no século 16, passando a atrair multidões, até chegar ao chassidismo.

  • Academia é convívio

    O Estado do Maranhão, em 16/11/2011

    Quando me perguntam para que servem as Academias de Letras, o primeiro pensamento que me ocorre é sobre os objetivos de sua existência. Seguramente não é só para que nelas se sirva, uma vez por semana, o gostoso chá de que tanto se fala, às vezes até maldosamente. Não! A marca notável das Academias está sintetizada na palavra convívio. Não é incomum, nos discursos de posse, a referência ao fato de que "agora, estamos condenados a conviver para o resto da vida", o que implica a renúncia a personalismos ou ao exercício de atitudes de arrogância ou prepotência.

  • Uma surpresa em Campinas

    Jornal do Commercio (RJ), em 11/11/2011

    Foi uma agradável surpresa a visita feita à cidade de Campinas (SP), para falar na Academia de Letras local, com um tema que me é extremamente familiar: a escritora Rachel de Queiroz, conferência, proposta pelo presidente Agostinho Tavolaro, foi desenvolvida para os acadêmicos campinenses, presentes em sua grande maioria, e um público que não arredou pé, apesar da ameaça de temporal. Foi uma noite extremamente agradável.

  • Caça aos talentos

    O Globo, em 11/11/2011

    Como era esperado, o polo de Resende, que abrange os municípios de Itatiaia e Porto Real, está bombando. Cresce a procura por uma riqueza tão importante quanto o pré-sal: recursos humanos qualificados. Como as nossas escolas, lamentavelmente, não estão dando conta do recado, as indústrias automotivas, têxteis, siderúrgicas e de cosméticos, entre outras, recorrem ao que é mais natural, nessas horas: mão de obra estrangeira.

  • A valorização da latinidade

    Jornal do Commercio (RJ), em 28/10/2011

    A jornalista e escritora Dad Squarisi deu uma oficina literária para 120 jovens estagiários, no CIEE de Brasília. Confesso que me deliciei com a desenvoltura com que a conferencista galvanizou o interesse da plateia, que demonstrou enorme curiosidade pela forma como foi sendo desenvolvido o conteúdo linguístico por ela dominado.

  • As aflições do magistério

    Jornal do Commercio (RJ), em 21/10/2011

    O que se tem para comemorar no "Dia do Professor"? A conquista de melhores salários? A reforma dos cursos de Pedagogia? A volta do respeito aos professores?

  • 400 anos de fraternidade

    Jornal do Commercio (RJ), em 31/12/2010

    Com a destruição do templo de Jerusalém, por parte dos romanos, no ano 70 d.C., os judeus dirigiram-se à península ibérica, no que a história denominou de Diáspora ou dispersão.

  • Herança judaica em Portugal

    Jornal do Commercio (RJ), em 24/12/2010

     Muito já se escreveu sobre a herança de judeus na Península Ibérica. Depois de uma visita a 15 cidades portuguesas, incluindo as sinagogas e museus de Lisboa, Belmonte, Castelo de Vide e Tomar, pode-se concluir que a herança judaica foi muito forte e altamente representativa.

  • Poesia nas ruas

    Jornal do Brasil, em 21/12/2010

    Por uma natural associação de ideias, lembrei-me dos anúncios que enfeitavam os bondes do Rio de Janeiro. Quem tinha o privilégio de sentar nos seus bancos de madeira, poderia distrair a vista em reclames (como eram chamados, na época) de bom-gosto, alguns dos quais tornaram-se célebres, como o do Rhum Creosotado: "Veja o ilustre passageiro/ O belo tipo faceiro/ Que o senhor tem ao seu lado/ Mas no entretanto acredite/ Quase morreu de bronquite/ Salvou-o o Rhum Creosotado." Mesmo que a bronquite pudesse piorar com o emprego equivocado do "no entretanto", era um versinho de fácil apreensão e cumpria o seu papel de fazer propaganda do produto da moda.