
O show de horrores da moda da década de 1970
Sabe os "anos dourados"? São sempre aqueles de 30 anos atrás. Entre outras, porque você tinha 30 anos a menos e já se esqueceu das agruras e amarguras que viveu naquele tempo.
Sabe os "anos dourados"? São sempre aqueles de 30 anos atrás. Entre outras, porque você tinha 30 anos a menos e já se esqueceu das agruras e amarguras que viveu naquele tempo.
Algumas dessas histórias são, talvez, politicamente incorretas. No dia 16 de julho de 1945, os EUA cometeram o primeiro teste nuclear, no deserto de Nevada. Um membro da tribo local, os paiutes, comunicando-se por sinais de fumaça com um colega da montanha vizinha, viu subir ao longe o cogumelo atômico e exclamou: "Era isso o que eu queria dizer!!!".
Os antigos capitães da indústria, do comércio e da política, com seus nomes e sobrenomes pomposos, foram substituídos pelos influencers, rappers, funkeiros, musas fitness, MCs e outras modernas especialidades.
Elis & Tom: Só Tinha de Ser com Você' pode ser o melhor documentário já produzido no Brasil
Estava demorando. Sarah Box Horton, tataraneta de um policial que participou da caçada a Jack, o Estripador —talvez o mais cruel serial killer da história, se você não contar Bolsonaro—, na Londres de 1888, anunciou ter descoberto a identidade do assassino. Segundo vovô, era Hyam Hyams, um fabricante de charutos que circulava pelas cenas dos crimes.
O trabalho da Prefeitura do Rio, marcando os endereços famosos da cidade, pode não ter fim
Como se tratam certas pessoas de acordo com suas posições? Presidentes, por exemplo. Uma vez presidente, sempre se será presidente.
O Drácula ideal é um homem alto, imponente, elegante e irresistível sedutor de suas vítimas
Conhece o romance “O Mundo Coberto de Penas”, de 1938? Trata da seca no Nordeste. Seus personagens são uma família de retirantes seguindo por uma estrada com sua cachorra Baleia, que eles são obrigados a comer.
Agora, é um outro Ruy que entra, o Castro, que se notabilizou em dois campos do conhecimento: o jornalístico e o literário, com as suas vitoriosas biografias?
Como vice decano da Academia Brasileira de Letras, tenho acompanhado bem de perto o movimento de renovação da casa que consagrou a vida e a obra de imortais como Austregésilo de Athayde e Ruy Barbosa. Agora, é um outro Ruy que entra, o Castro, que se notabilizou em dois campos do conhecimento: o jornalístico e o literário, com as suas vitoriosas biografias.
A verdade, como definiu o austríaco Karl Popper, é inalcançável, o mais perto que se chegue dela é insuficiente. Mas é possível saber quando se apresenta o falso. Outro dia, Ruy Castro escreveu sobre a mudança no sentido das palavras nos dias de hoje, e a mais política delas é “narrativa”, que ganhou a conotação de uma versão falsa sobre determinado assunto. Pois estamos em meio a uma guerra de narrativas na disputa presidencial, que se tornará cada vez mais acirrada à medida que a campanha eleitoral acelere.
Não, não vou falar sobre os três zeros de Bolsonaro, como o Ascânio Seleme define muito bem seus filhos, nem sobre as mudanças políticas do presidente, que o Ruy Castro comparou às nuvens da antiga metáfora mineira.
RIO DE JANEIRO - Mestre do rigor histórico, Ruy Castro listou três episódios formidáveis que foram presenciados por milhões de pessoas no justo momento em que aconteciam. Ele citou o show do Police no Maracanãzinho, em 1982; o primeiro treino de Garrincha no Botafogo, em 1953; e a final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã.
O Salão Nacional do Jornalista Escritor, criado pela Associação Brasileira de Imprensa (e tocado pelo vice-presidente, o lendário Audálio Dantas), foi um êxito. Centenas de pessoas, em sua maioria estudantes universitários, compareceram no último fim de semana ao auditório do Memorial da América Latina, em São Paulo, em cujo palco sucederam-se nomes famosos no jornalismo e na literatura em nosso país: Luis Fernando Verissimo, Ruy Castro, Fernando Morais, Heródoto Barbeiro, Ricardo Kotscho, José Mindlin, Jaguar, Alberto Dines, Moacir Japiassu, Manuel Carlos Chaparro, Carlos Heitor Cony, José Nêumanne Pinto, Fernando Portela, Audálio Dantas, Mauro Santayana, Zuenir Ventura, Eric Nepomuceno, Antonio Torres, Flavio Tavares, Ziraldo, Ignácio de Loyola Brandão, José Hamilton Ribeiro, Mylton Severiano, Juca Kfouri, Caco Barcelos, Domingos Meirelles, Eliane Brum, Mino Carta... Lá estive também, e tentei não fazer feio.
Ora, direis, ouvir estrelas... Desejo, contudo, lembrar-vos que as estrelas de Bilac têm uma presença da maior solidez na literatura brasileira e no imaginário nacional. E agora passam também a existir num romance-verdade (para usar uma expressão de Truman Capote) que é o livro de Ruy Castro, "Bilac vê estrelas". Reerguendo toda uma época de nossa literatura, e escolhendo Olavo Bilac e José do Patrocínio como personagens principais de seu enredo, desenvolve o autor uma narrativa de espionagem com tons surrealistas.