Portuguese English French German Italian Russian Spanish
Início > Artigos

Artigos

  • Histórias sobre a velhice

    O Globo (Rio de Janeiro), em 19/09/2004

    UM GUERREIRO DA LUZ NUNCA TEM pressa. O tempo trabalha a seu favor; ele aprende a dominar a impaciência, e evita gestos impensados.

  • O pianista no Centro Comercial

    O Globo (Rio de Janeiro), em 12/09/2004

    ESTOU ANDANDO, DISTRAÍDO, POR UM centro comercial, acompanhado de uma amiga violinista. Úrsula, nascida na Hungria, é atualmente figura de destaque em duas filarmônicas internacionais. De repente, ela segura meu braço:

  • Transformando o tempo

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 15/08/2004

    TROCO MUITA CORRESPONDÊNCIA eletrônica com Stephan Rechtschaffen, médico que fundou o bem-sucedido Omega Institute em New York. Fui convidado para dar uma palestra lá, mas precisei cancelar em cima da hora. Em seguida, Stephan e eu fomos contactados para juntos nos apresentarmos em Viena, na Áustria, e desta vez cancelei por achar o preço que estavam cobrando absurdamente alto. O fato é que estes percalços, em vez de me afastarem dele, terminaram nos aproximando (o mundo tem situações curiosas).

  • O cientista e o visionário

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 01/08/2004

    OS DOIS SÃO A MESMA PESSOA: Albert Einstein, capaz de enxergar muito além do seu tempo, desenvolver uma teoria que revolucionou o mundo e o pensamento filosófico. Por outro lado, era alguém que, mesmo sabendo que a maior parte dos fenômenos físicos pode ser explicada, entendeu que não podia compreender tudo. Deixou seu coração e sua mente abertos, reverenciando também as coisas que não podia pôr em equações matemáticas. Einstein não era um homem religioso no sentido tradicional, mas tinha um profundo respeito pela vida e pelo ser humano. Hoje, quando as pessoas têm explicações para tudo e ridicularizam qualquer tema que não se enquadre dentro do pequeno universo que criaram, vale a pena relembrar algumas das palavras do maior e mais importante cientista do século XX.

  • Do mistério dos reencontros

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 18/07/2004

    Vinicius de Moraes diz em uma de suas músicas: "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida". No final do ano passado recebi um correio eletrônico de um importante e famoso jornalista brasileiro; perguntei se podia reproduzir suas palavras nesta coluna, ele me deu permissão, mas concordamos em manter seu anonimato. Por causa disso, os lugares onde trabalhou - ou trabalha - estão suprimidos.

  • O morto que vestia pijamas

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 04/07/2004

    Leio em um portal de notícias na Internet: no dia 10 de junho de 2004, foi encontrado, na cidade de Tóquio, um morto vestido de pijamas.

  • A caixa de Pandora

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 13/06/2004

    Na mesma manhã, três sinais vindos de continentes diversos: um correio eletrônico do jornalista Lauro Jardim, pedindo para confirmar alguns dados sobre uma nota a meu respeito, e mencionando a situação na Rocinha, no Rio de Janeiro; um telefonema da minha mulher, que acaba de desembarcar na França - viajara com um casal de amigos franceses para mostrar nosso país e os dois terminaram assustados, decepcionados - e finalmente, um jornalista que vem me entrevistar para uma televisão russa:

  • O filósofo e o governo

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 06/06/2004

    Hoje em dia, em todos os países, nos acostumamos a escutar com respeito e reverência os chamados “cientistas políticos” - como se a política fosse algo igual à matemática ou à física - seguindo uma série de regras lógicas e racionais. Se assim fosse, não estaríamos vendo a violência na América Latina, a miséria na África, os confrontos religiosos espalhados pelo mundo inteiro, os americanos e iraquianos mortos em nome de uma causa perdida e de uma guerra arbitrária. Se política fosse uma ciência, mesmo inexata, bastaria aplicar algumas equações certas e conseguiríamos empurrar adiante a civilização e o ser humano.