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A visita do Papa

 

O papa encontra aqui vários problemas, que serão estudados segundo a doutrina católica ortodoxa.


Mais uma vez Sua Santidade vem ao Brasil. Além da viagem pontifícia, desta vez a visita culminará com o sacramento da canonização de Frei Galvão, primeiro santo brasileiro. O local escolhido será o Campo de Marte e milhares de fiéis acompanharão as palavras do papa. Bento XVI foi eleito dentre os teólogos e filósofos do Vaticano depois da morte do grande João Paulo II. Alemão de origem, não conhece as terras da América Latina.


A América Latina foi colonizada por ordens religiosas imbuídas do vigoroso cristianismo em sua idade áurea. Não há uma só cidade que não tenha igrejas seculares ou erguidas pelas ordens para batizar os energúmenos e casar os noivos que a Igreja animava, adaptando-os aos costumes católicos. O papa é herdeiro de todas essas tradições, que ele manifesta e expande com efusão.


Bento XVI é papa da idade moderna da Igreja, mas terá que decidir pelo uso ou não da Teologia da Libertação, já condenada por João Paulo II e rejeitada por grande parte dos fiéis. O papa encontra no Brasil vários problemas que deverão ser estudados segundo a doutrina católica ortodoxa. Selecionamos o aborto, a eutanásia e a Teologia da Libertação, que os maus católicos insistem em defender. O aborto e a eutanásia são duas ofensas à vida e a Teologia da Libertação uma invenção não querida dos fiéis ortodoxos.


O Brasil é uma nação católica, com exaltações em grande parte da sua população, que se debate com a influência crescente das confissões evangélicas. O clero não tem crescido como a população e as sagrações estão diminuindo. São grandes problemas que a hierarquia enfrenta no Brasil e que serão objetode estudos pelo papa e pelos cardeais que o acompanham. Imaginem os leitores a abundância de problemas que o papa terá que estudar no Brasil, e continuará a fazê-lo em Roma, para a grandeza da Igreja.


Diário do Comércio (SP) 10/5/2007