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A união obreira

 

A classe operária se constituiu em freio ao movimento dos sem-Deus.


Duas correntes se enfrentaram no mundo com o Manifesto Comunista e, mais tarde, a Rerum Novarum, de Leão XIII. As liderança sdas duas correntes viram longe; uma não é propriamente sem rumo religioso e a outra é francamente cristã, embora não católica,se não parcialmente. Essas duas correntes estão se enfrentando e vimos no último 1º de Maio a leiga demonstração de força descomunal do movimento comunista, mas não fiquemos desesperados com essa incursão de uma corrente sobre a outra, aparentemente menos forte porque ambas desejam satisfazer em grande parte o mesmo volume de carências.


A evolução das benemerências proporcionadas aos trabalhadores do mundo está longe de multiplicação dadivosa para a classe obreira, não justificando, portanto, uma revolução mundial que colocaria no poder réplicas de Luiz Inácio Lula da Silva, Evo Morales, Chávez e Néstor Kirchner. Mas, na verdade, quando chegarem ao poder,lá estarão confiados à publicidade e à conquista de todos esses bens de que tanto se falou e que, afinal, foram alcançados, impedindo um avanço maior na submissão dos leigos à espiritualidade cristã, à força da Igreja Católica e de muitas igrejas cristãs, unidas para impedir o avanço leigo ou mesmo a falta de Deus nos embates sociais, enquanto na outra corrente prevalecia a espiritualidade cristã.


A classe operária se constituiu em freio ao movimento dos sem-Deus, enquanto pugnava pelo fortalecimento do fideísmo, que acabou ganhando a batalha executada brilhantemente nas praças públicas do mundo, lamentavelmente com mortos a chorar. Enfim, estamos ganhando sem a União Soviética, e com a China comunista, a dura luta pela espiritualidade generalizada que domina a corrente obreira.


Diário do Comércio (SP) 11/5/2007