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Paz no Oriente Médio

 

Depois de tantas tentativas de um acordo de paz em Israel, parece que agora vai. Não diremos que foi a morte de Yasser Arafat que possibilitou que a paz viesse.


Ainda não é de se ter certeza que judeus e palestinos vão conviver numa estreita faixa de terra; de um lado a Terra Prometida e de outro os palestinos que ali viviam há séculos. Em todo o caso, manda a prudência ficar de sobreaviso, pois no meio de judeus e de palestinos há os descontentes com a solução já à vista, com possibilidades de êxito.


O Estado de Israel foi fundado em 1948, quando o chanceler Oswaldo Aranha presidia a histórica sessão da ONU. Foi sua batida de martelo sobre a mesa da ONU que selou a existência do novo Estado, que iria acolher os judeus perseguidos na Europa, antes e durante a guerra, com a morte de milhões deles pelo falso arianismo do Terceiro Reich. Durante os cinquenta e poucos anos da existência do novo Estado, Israel deu provas de sua capacidade de vencer todas as dificuldades que se lhe apresentaram.


Poucos países alcançaram, em tão breve espaço de tempo, o desenvolvimento de que Israel deu o exemplo, criando um governo democrático, habitado por uma população altamente preparada para a função de governar e ser governada, no alto nível de nações como a Inglaterra, os Estados Unidos e outras.


Durante, porém, a existência efetiva do Estado de Israel houve guerras, todas ganhas pelos judeus. Reagiram os palestinos com mortes numerosíssimas a lamentar e agora estão chegando a um acordo.


Devemos nos regozijar, com os judeus e com os palestinos por terem, afinal, se aparelhado da disposição de fazerem a assinatura da paz, ficando de posse do ramo de oliveira que Arafat levou á ONU, juntamente com a pistola automática. É a paz que deve prevalecer, e as duas nações conviverem na harmonia da paz.


Chega de guerra e de mortes. Que um e outro país, o proclamado e o imbuído do projeto de um Estado, aceitem a paz. É o que todos desejamos, sobretudo no Brasil, onde judeus e palestinos vivem numa louvável paz.


 


Diário do Comércio (São Paulo) 25/02/2005

Diário do Comércio (São Paulo), 25/02/2005