Roger Pemrose conversava com amigos. Pararam de falar para atravessar a rua. “Quando chegamos à outra calçada e retomamos o assunto, fiquei com a sensação de que um pensamento incrível me ocorrera durante a travessia, mas não conseguia lembrar o que era”, conta. Resolveu então recapitular cada minuto do dia e, ao lembrar-se de atravessar a rua, a idéia voltou. Era a teoria dos buracos negros, uma verdadeira revolução na física. E tornou a surgir porque Pemrose acreditou em inspiração e lembrou do silêncio que fazemos ao atravessar a rua.
Extra (RJ) 14/8/2007