O filme “Amadeus” mostra que, massacrado pela crítica musical de sua época, que o acusava de superficial, Wolfgang Amadeus Mozart se consolava sabendo que o público gostava de sua arte. Sua última ópera, “A flauta mágica”, mostra um Mozart de uma leveza extraordinária, ignorando a filosofia sinistra que complica a vida. Para um amigo, ele explicou: “A vida é permanente. Ela não precisa de significados ocultos para mostrar sua beleza. Deus não está na tortura da alma, mas na capacidade que o homem tem de olhar as estrelas e ficar comovido”.
Extra (RJ) 1/8/2007