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Cumbica atrasará vôos

 

Segundo noticiário estampado na capa d' O Estado de S.Paulo , a partir desta semana Cumbica fechará a pista principal e os vôos deverão atrasar. Não se diga que vôos internacionais, por serem longos, anulam a canseira causada pela espera nos atrasos programados para a reparação da pistas. Ao contrário, quem vai ao aeroporto logo quer embarcar e decolar.


Esta questão dos aeroportos está mostrando que a aviação brasileira poderá entrar em fase de colapso, não obstante a energia de alguns membros da administração superior, como Nelson Jobim, que está começando, e o Ministério da Aeronáutica, onde se encontram elementos bem equipados tecnicamente. Se não forem tomadas providências enérgicas e urgentes para a construção de novos aeroportos, o que leva anos, o Brasil sofrerá em seu desenvolvimento uma queda brusca, que repercutirá na educação, saúde pública, abandono de regiões e outras mais.


Cumbica, por exemplo, que é um aeroporto internacional, acolhendo diariamente aviões do mundo inteiro e superlotando todas as dependências do aeroporto, levantando com isso todo preguiçoso serviço público para a atualização dos meios de transporte - evidentemente, em crise - ainda que a palavra esteja banalizada.


Temos dito e repetido, numerosas vezes, que a aviação comercial é mais que necessária ao Brasil, por causa de sua extensão territorial. O Brasil tem necessidade de mais dois ou três aeroportos em São Paulo e no Rio de Janeiro, estes muito mais por serem geradores de viagens a negócio para várias partes do mundo. E, apesar dos pesares, o Brasil atrai muitos interessados em conhecer as suas paisagens e fazer turismo. O cuidado com a aviação brasileira é urgente, por gerar moeda forte no turismo e nos negócios de importação e exportação, que estão bem conduzidos.


Ficam aqui estas considerações sobre a importância dos aeroportos num país como o Brasil.


Diário do Comércio (SP) 21/8/2007