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Conselho empresarial

 

No jornal Valor Econômico, editado por nossos confrades da Folha e de O Globo, vem estampada uma notícia, segundo a qual, como fez saber o chanceler Celso Amorim, o Brasil, a África do Sul e a Índia decidiram estimular a aproximação entre os empresários dos três países para fomentar o acordo de cooperação política e econômica. Não poderia ser mais auspiciosa a notícia de procedência oficial, essa que vai fortalecer o comércio de países dele necessitados.


Dos três países, o mais forte, no momento, é o Brasil, não só pelo seu desenvolvimento industrial, agrícola e comercial, como por sua estrutura financeira, com os poderosos bancos aqui instalados e já perfeitamente adaptados aos usos e costumes do país. Basta esse fato, incontestável, para se ter um parceiro forte no triângulo de conselho empresarial, para dar arrancos cada vez mais freqüentes e sólidos do desenvolvimento, nos três que ainda estamos atrasados.


O sistema bancário brasileiro cresceu de maneira altamente positiva nos últimos anos mas, de preferência, nos últimos seis ou sete anos. Não só a colaboração dos bancos estrangeiros, que preferiram ficar no Brasil a irem a outros destinos, mas a de todos os bancos, numa harmonia que faz do sistema bancário brasileiro uma sede de concordia, não havendo, entre eles, disputas, discórdias mas, ao contrário, o melhor dos entendimentos, no sentido de favorecer o desenvolvimento nacional.


A notícia não poderia ser das mais plausíveis, merecedora de amplo apoio de toda classe empresarial, nos setores em franca promoção de força. Os empresários brasileiros, acolhidos nas entidades representativas do comércio, da indústria e da agricultura, com o apoio da bancária, estão aptos para conquistar posições cada vez mais fortes no comércio internacional, graças ao desempenho interno dos técnicos em administração, dos especialistas em gerência e exportadores e importadores fortes, no melhor sentido da palavra. Bem haja, pois, a formação do conselho empresarial com os primeiros três países, pois outros virão, com certeza.


 


Diário do Comércio (São Paulo) em 11/03/2004

Diário do Comércio (São Paulo) em, 11/03/2004