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Cesta básica em alta

 

Uma das boas inovações para os trabalhadores foi a introdução da Cesta Básica na economia doméstica. Ficam assim atendidas as donas de casa de orçamentos módicos ou pequenos para o supermercado, aliviando a preocupação com os alimentos básicos e os principais da alimentação e evitam-se sacrifícios maiores.


Transcrevemos agora um comentário do jornal Folha de S. Paulo que elucida bem essa situação econômica: o preço da cesta básica subiu até 9,62% de julho para agosto, revela pesquisa do Dieese em 16 capitais. A maior alta ocorreu em Natal, seguida por Belo Horizonte (8,14%). Em São Paulo, o índice atingiu 3,24%. A alta da cesta básica é reflexo do forte aumento dos preços de diversos alimentos, puxados pela expansão do consumo interno e influenciados por fatores externos, como a quebra na produção de trigo na Argentina e no Canadá.


É preciso que o governo atue energicamente para garantir o poder aquisitivo da economia doméstica dos trabalhadores. Sem condições de adquirir os alimentos da cesta teríamos convulsões sociais de norte a sul, pela impossibilidade dos trabalhadores se alimentarem e, conseqüentemente, alimentarem a própria família.


A cesta básica depende de mercados internos e externos, como é o caso do trigo argentino e canadense, entre outras mudanças de preços nos artigos alimentares que não podem sair do cardápio magro mas substancial dos trabalhadores.


É essa uma lição importante a ser tomada por todos os que dependem da cesta básica, zelando na medida do possível para que ela seja mantida como está, pois as empresas também sofrem os efeitos da queda de produção e da inflação, que, apesar dos pesares, continua a corroer a moeda de compra constante dos salários dos trabalhadores.


Consideramos mesmo esse um dos assuntos de maior importância para os titulares da política econômica, pois é indispensável garantir o bom passadio dos trabalhadores.


Diário do Comércio (SP) 10/9/2007