Um mestre Zen descansava com seu discípulo. Pegou um melão, dividiu-o e ambos começaram a comer. Seu discípulo disse: “Mestre, tudo que o senhor faz tem sentido. Dividir este melão talvez seja um sinal de que tem algo a me ensinar”. O mestre nada falou. “Pelo seu silêncio, entendo a pergunta oculta: o gosto que estou experimentando está no melão ou na minha língua?”. E o discípulo prosseguiu, até que o mestre disse: “Os mais tolos são aqueles que se julgam inteligentes e buscam interpretação para tudo. O melão é gostoso e deixe-me comê-lo em paz!".
Extra (RJ) 28/11/2007
Extra (RJ), 28/11/2007