
Enfim, um discurso
[2]Sem ter nada o que fazer no primeiro dia do ano, procurei ouvir com atenção e respeito os dois discursos de Lula, um no congresso, outro no parlatório do Palácio da Alvorada.
Sem ter nada o que fazer no primeiro dia do ano, procurei ouvir com atenção e respeito os dois discursos de Lula, um no congresso, outro no parlatório do Palácio da Alvorada.
Por que alguns governos democráticos têm bom desempenho e outros não? Indaga o cientista político Robert Putman na obra Comunidade e democracia, cujo objetivo é contribuir para a compreensão do modo como as instituições formais influenciam a prática da política e do governo. Disso decorrem outras perguntas: “Mudando-se as instituições, mudam-se também as práticas? O desempenho de uma instituição depende do contexto social, econômico e cultural? Se transplantarmos as instituições democráticas, elas se desenvolverão no novo ambiente, tal como no antigo? Ou será que a qualidade de uma democracia depende da qualidade de seus cidadãos, e portanto cada povo tem o governo que merece?”
A entrevista de Fernando Henrique Cardoso, domingo passado, é a da clara palavra do estadista, além do presente imediato, para confrontar o segundo mandato de Lula. Reflete um misto de realismo político com um claro "mea culpa" dos caminhos do seu PSDB, após a derrota de outubro. A visão de fundo é a da nova conjuntura que se abre para o continente diante da globalização, propícia a uma expansão brasileira, muito ao contrário do começo do governo tucano, e do que enfrentava Lula em 2002. Mas esse futuro repete o modelo anterior, ou vai à condição de uma efetiva redistribuição de renda e de um desenvolvimento social sustentado?
Não podemos criticar os que somente teorizam sobre educação, sem ter a mínima experiência prática. Há lugar também para eles. Nada melhor, no entanto, do que ir a uma escola, compulsar a agitação dos professores no momento das matrículas, visitar sua biblioteca, cheirar a tinta das reformas indispensáveis.
As histórias que se escoam deste livro de Autran Dourado, "O senhor das horas", se estão subordinadas a um tempo, também se fixam num espaço. O autor levanta seu mundo em placas de Tempo que se ligam entre si, mas dão às vezes a impressão de que se mantêm independentes umas das outras, com uma cidade mineira, cujo nome é Duas Pontes, mostrando os dramas e as comédias que ocorrem no dia-a-dia de sua gente.
Feliz ano-novo para todos nós. Houve um tempo em que o réveillon era conhecido também como ano-bom, mas acho que décadas e mais décadas de experiência nos levaram a abandonar gradualmente a expressão, a ponto de os jovens talvez nem a conhecerem. Desta vez, contudo, encaro este teclado com a missão autoconferida de passar uma mensagem de otimismo e confiança e tentar levantar nosso ânimo. Vocês podem pensar que estou sendo irônico, mas garanto que não, pois a verdade é que preferia que todos os domingos fossem alegres e despreocupados, inclusive nesta coluna. É difícil, como acho que vocês imaginam. Cronista, colunista, articulista, o que lá seja, dependem muito do que acontece. E o que acontece a gente lê na imprensa noticiosa e vê na televisão, é só ladroagem pra lá, vigarice pra cá, tiros alhures, seqüestros algures e desgraças sortidas.
Estávamos, Carmo e eu, em Bruxelas para a inauguração de uma galeria de arte em honra de Marcantonio e, após o ato que tanto nos emocionou, fomos ao show de Lenine, em teatro famoso. Um teatro lotado e enlouquecido no aplauso.
RIO DE JANEIRO - Dom Rodolfo de Aguiar Dias chegou ao portão do palacete da rua dos Araújos, uma rua tradicional da antiga aristocracia tijucana, empoeirada agora, e mais triste que todas as demais ruas da Tijuca, do Rio e do mundo. Antes de tocar a campainha, meteu a mão no bolso da batina e apanhou o telegrama que recebera dias antes, e cujo texto já sabia de cor: "Sou senhora rica, nascida em Valença, antes de morrer quero deixar todos os meus bens para a sua diocese. Traga valise para levar o dinheiro. (a) Dona Eugênia do Carmo, rua dos Araújos, 47 - Rio".
Os resultados de um estudo sobre os indicadores de desenvolvimento econômico e social do Estado do RJ são apreciáveis
O sentimento mais profundo do homem é o desejo de imortalidade. Para alcançá-lo, construiu a esperança na imortalidade da alma.
Oliveira Viana escreveu O ocaso do Império em 1925, quando a capital da República estava mergulhada em grande controvérsia decorrente da celebração do centenário de nascimento de Dom Pedro II, que jogava monarquistas e republicanos desiludidos contra os velhos republicanos.
Ao chegar à presidência da ABL, muito refleti sobre os sonhos e ferramentas que trazia para exercer um mandato à altura dos votos fraternais recebidos dos companheiros acadêmicos.
Entramos numa sala meio escura. Um professor, que é também engenheiro, está com as mãos em dois tanques, onde é trocada a água para garantir a vida dos lindíssimos peixes ornamentais que fazem o seu balé natural. Ele não pode falar e pede silêncio. Nessa hora, os ruídos são desaconselháveis.
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