Academia Brasileira de Letras

Deve-se contar o que alguém nos confiou como amigo? Truman Capote cometeu esse erro terrível

Três dias sem celular são mortais para os dependentes. A não ser que um telefone fixo venha em socorro

Cinquenta anos antes, ele fora o reduto de Dorothy Parker e da Mesa Redonda. E agora são mais 50

No Rio Grande do Sul, enquanto as câmeras registram o presente, o passado está sendo levado pelas águas

Onde residiria o verdadeiro talento de tantos artistas que insistiram equivocadamente em cantar?

Antonio Moniz Vianna, que fez com que duas gerações se apaixonassem pelo cinema, completaria 100 anos

Pelas reações ao show de Madonna, os bolsonaristas odeiam também o sexo. Ou, como antigamente, talvez só o tolerem para fins de procriação. Mas onde fica esse antigamente? Não no nosso passado recente. Em 1970, por exemplo, entramos na era dos motéis. Com a chegada deles, nunca se trepou tanto no Brasil.

A volta do vinil não provocou grande venda de toca-discos. Ele já não existe em função da música

A literatura, o teatro e o cinema não parecem ter as mães em alta conta. A música popular, sim

Até por falta de espaço, colunistas sempre esquecem alguma coisa. Mas os leitores vêm em seu socorro

Billy Wilder nunca foi um favorito dos críticos americanos. Hoje é unanimidade até entre eles

Uma lista autorizada de profissões condenadas à morte juntamente com a dos escritores e jornalistas

Ninguém nos supera em faculdades de direito, farmácias, batata frita e peitos e bundas inflados

Profecia de Nelson Rodrigues sobre o Brasil, feita há mais de 50 anos, pode se realizar

Mas não 500 anos à frente, como quer a inteligência artificial, e sim o contrário, muito melhor