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Acadêmico Eduardo Portella abre o ciclo de conferências "Século XXI: paradigmas em crise"

 

O Acadêmico Eduardo Portella fez, na Academia Brasileira de Letras,  a conferência  de abertura do ciclo “Século XXI: paradigmas em crise”, sob coordenação da Acadêmica Rosiska Darcy de Oliveira, na terça-feira, dia 29 de outubro, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr.- Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.

O ciclo terá mais três palestras, no mês de novembro. Os dias, os conferencistas e os temas, respectivamente, serão: 5, Acadêmico Celso Lafer, "O desafio de pensar sem o corrimão de categorias consagradas"; 12, Acadêmico Candido Mendes de Almeida, "Da universalidade à diferença"; e 19, Luiz Alberto de Oliveira, "Filosofia natural da complexidade".

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Eduardo Portella

Sexto ocupante da Cadeira nº 27, eleito para a ABL em 19 de março de 1981 – na sucessão de Otávio de Faria - e recebido em 18 de agosto do mesmo ano pelo Acadêmico Afrânio Coutinho , Eduardo Portella nasceu em Salvador (BA), em 08 de outubro de 1932.  É Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco. Concomitantemente – como permitia a lei educacional naquele período –, fez estudos em instituições europeias de ensino superior. Em Madri, estudou Filologia, Romanística, Crítica Literária e Estilística com Dámaso Alonso e Carlos Bousoño, e Filosofia com Xavier Zubiri e Julián Marías. Em Paris, frequentou as aulas de Bataillon, no Collège de France. Em Roma, na Faculdade de Letras, assistiu a aulas de Giuseppe Ungaretti, sobre Literatura Italiana. Ao retornar ao Brasil, começou sua colaboração regular de crítico literário no Diário de Pernambuco e fez parte do grupo de jovens intelectuais que fundou a Editorial Sagitário.

Estreou em livro, em 1953,  com Aspectos de la poesía brasileña contemporánea, tese apresentada na I Jornada de Lengua y Literatura Hispanoamericana, em Salamanca. Fez opção pela docência universitária, inicialmente em Madri, na Faculdade de Letras da Universidade Central de Madri. Em Recife, na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Federal de Pernambuco, prosseguindo no Rio de Janeiro, na Faculdade de Letras da UFRJ. Em 1979, foi designado Ministro de Estado da Educação, Cultura e Desportos. E impôs uma posição clara pela abertura, contra a censura e qualquer forma de arbítrio.

Em 1988, foi nomeado Diretor Geral-Adjunto da Unesco, cargo que ocupou por cinco anos consecutivos. Foi eleito, para o período de 1997-1999, pelo colegiado superior, Presidente da Conferência Geral da Unesco. Coordena, desde 1998, o Comitê Chemins de la Pensée (Unesco-Paris). E foi eleito em 2000, e reeleito em 2003, Presidente do Fond International pour la promotion de la Culture (Unesco-Paris). Dessas funções se desligou em 2009, para se dedicar à edição de suas obras reunidas, publicadas e por publicar.

Regressando ao Brasil, e então designado Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, continua ministrando seus cursos na Faculdade de Letras, em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. É também membro da Academia Brasileira de Educação.

30/10/2013

23/10/2013 - Atualizada em 23/10/2013