ABL realizou Aposição dos Retratos de sete acadêmicos
[1]Publicada em 04/11/2007 (atualizada em 05/11/2007)
Publicada em 04/11/2007 (atualizada em 05/11/2007)
Publicada em 04/11/2007 (atualizada em 05/11/2007)
Publicada em 30/10/2007 (atualizada em 31/10/2007)
Entrevista do acadêmico Marcos Vinicios Vilaça foi no dia 2. No programa, o escritor...
Publicada em 29/10/2007 (atualizada em 30/10/2007)
A Academia das Ciências de Lisboa propôs união entre os países lusófonos para que o Acordo Ortográfico seja aprovado e ratificado no ano que vem.
Publicada em 29/10/2007 (atualizada em 30/10/2007)
No primeiro dia da reunião, a Academia das Ciências de Lisboa propôs união entre os países lusófonos para que o Acordo Ortográfico seja aprovado e ratificado no ano que vem. A sessão do segundo dia também terá transmissão ao vivo pelo portal da Academia Brasileira de Letras.
Publicada em 29/10/2007 (atualizada em 30/10/2007)
Assista ao vivo à segunda sessão do encontro entre ABL e Academia das Ciências de Lisboa. Os acadêmicos continuam a discussão sobre "O papel de D. João VI na união de Portugal e Brasil".
Publicada em 29/10/2007 (atualizada em 30/10/2007)
Hoje à noite, na Reitoria da UFRGS, estarei dividindo o palco desta fantástica maratona cultural que é o Fronteiras do Pensamento com a escritora norueguesa Asne Seierstad. Estou grafando o nome dela (que, informaram-me, pronuncia-se "Osne") de forma errada: falta um sinal gráfico, uma espécie de bolinha, em cima do A, e enquanto eu não tiver um teclado norueguês o erro será inevitável. Mas é um alívio, para quem, como nós, tem de lidar com tantos acentos. Já imaginaram se, além da crase e do circunflexo, tivéssemos de colocar também bolinhas sobre as letras? Passaríamos o resto de nossas vidas às voltas com essa tarefa.
José Aparecido levou, no seu melhor coloquial, nossa mineiridade a uma dimensão cívica para ficar. Na inteireza do seu compromisso, foi ao desassombro. A coragem ganhava, teimosa, e sempre, a grande causa. O proverbial da velha cultura política brasileira vinha, pela conversa sem trégua, à transparência de um convencimento. As meras lealdades de grupo ou clã passavam a uma concertação, à visão coletiva do projeto nacional.
Não é exagero dizer que a Revolução Russa, cujo nonagésimo aniversário está agora sendo lembrado (eu ia dizer celebrado, mas esta celebração, se existe, é para poucos) marcou o século vinte. Uma marca que era, a um tempo, política, econômica, social e cultural. Na esteira do movimento de 1917 surgiram diretrizes para a arte, para o cinema, para o teatro, para a literatura. Estas diretrizes podiam ser sumarizadas numa expressão: realismo socialista. O princípio básico do realismo socialista era simples: a arte e a cultura em geral deveriam estar a serviço dos ideais revolucionários. Em outras palavras (mas estas nunca eram admitidas pelos líderes), tratava-se de propaganda.
O rabino Yannai costumava dizer: “Não há nenhuma maneira de explicar a prosperidade dos malvados ou o sofrimento dos justos. Tudo que nos é pedido é que procuremos a justiça. A realidade é mais complexa do que gostaríamos que fosse. Se ficarmos insistindo para que tudo tenha sentido, terminaremos desesperados. A realidade não pode ser arada com a fita dourada do moralismo. A realidade é maior do que nossa visão de certo ou errado. Onde pudermos lutar pela justiça, lutemos. Onde somos confundidos por uma verdade além de nossa compreensão, procuremos fazer o melhor”.
Diante do espelho reparamos sempre em pequenos detalhes: mudanças na pele, o cabelo despenteado as rugas do rosto, a roupa amassada... É raro olharmos o fundo de nossos olhos. Você já experimentou, na frente de um espelho, esquecer os detalhes citados acima e fazer isto? Perceber o que está dentro de si mesmo esquecendo a estética? A imagem irá contar histórias que você não sabe, a respeito de quem está do outro lado. Depois de um certo tempo, você termina descobrindo que a pessoa que lhe devolve o olhar tem um mistério a ser cumprido.
Não podemos esquecer que, nem sempre as coisas acontecem como nós queríamos. Existem momentos, por exemplo, em que buscamos por alguma coisa que não está reservada para nós. Ou então esperamos por certos milagres que não se manifestam. Por um lado, ainda bem: se todas as coisas e acontecimentos andassem como nós queremos, não teríamos mais nenhum assunto. Quando estivermos diante de situações desagradáveis que não conseguimos ultrapassar, relaxemos. O Universo continua trabalhando por nós em segredo.
O despertador soava, ele jogava-o contra a parede e depois levantava da cama, muito alegre
“Qual é a melhor maneira de agir na vida?”, perguntou o discípulo ao mestre durante uma conversa. Sem lhe dar a resposta, o mestre pediu a ele que construísse uma mesa. Quando o móvel estava quase ficando pronto, faltando apenas os pregos de cima para serem afixados, o mestre aproximou-se. O discípulo cravava todos os pregos com três golpes precisos. Um prego, porém, estava mais difícil de entrar na madeira, numa parte onde havia um nó, e o discípulo precisou dar mais um golpe. O quarto golpe acabou enterrando o prego fundo demais e a madeira foi atingida. “Sua mão estava acostumada com três marteladas”, começou a explicar o mestre: “Quando qualquer ação de nossas vidas passa a ser apenas um hábito, ela perde seu sentido e pode terminar causando danos. Cada ação é somente uma ação e só existe um segredo: jamais deixe que o hábito comande seus movimentos”.
Links
[1] https://academia.org.br/noticias/abl-realizou-aposicao-dos-retratos-de-sete-academicos
[2] https://academia.org.br/noticias/academia-brasileira-de-letras-reabre-sala-jose-de-alencar
[3] https://academia.org.br/noticias/presidente-da-abl-participou-do-conexao-roberto-davila
[4] https://academia.org.br/noticias/academicos-brasileiros-e-portugueses-participaram-de-reuniao-conjunta
[5] https://academia.org.br/noticias/academicos-brasileiros-e-portugueses-participam-de-reuniao-conjunta
[6] https://academia.org.br/noticias/ao-vivo-academicos-brasileiros-e-portugueses-participam-de-reuniao-conjunta
[7] https://academia.org.br/noticias/estreia-do-9o-ciclo-de-conferencias-debateu-ana-maria-machado
[8] https://academia.org.br/academicos/moacyr-scliar
[9] https://academia.org.br/artigos/livros-e-intolerancia
[10] https://academia.org.br/academicos/candido-mendes-de-almeida
[11] https://academia.org.br/artigos/o-desassombro-de-jose-aparecido
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[13] https://academia.org.br/academicos/paulo-coelho
[14] https://academia.org.br/artigos/uma-licao-de-vida-0
[15] https://academia.org.br/artigos/o-misterio-do-olhar
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[18] https://academia.org.br/artigos/acao-e-o-habito
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