
Uma história repugnante
[2]Trabalho jornalístico fala sobre o último elo de uma cadeia: o destino final dos fetos
Trabalho jornalístico fala sobre o último elo de uma cadeia: o destino final dos fetos
A discussão da violência não pode ficar no âmbito geral dos desequilíbrios sociais e econômicos das nossas megalópoles. Deparamos um quadro específico do Rio de Janeiro que não só agudiza o problema, mas exige uma consciência carioca, quase que como o das velhas “defesas passivas”, nas situações de calamidade de guerra e bombardeio. A banalidade da morte é o reconhecimento atroz deste estado de fato, que grita por uma cultura da sobrevivência, que ainda não chegou ao nível desta nossa cidadania permanentemente ameaçada.
RIO DE JANEIRO - Já contei a entrevista que fiz com Francisco Mignone por ocasião de seus 80 anos. Como qualquer jornalista imbecil, perguntei-lhe sobre seu compositor preferido ao longo de tão longa vida. Com aquele jeito malandro que ele tinha -e que o tornava tão simpático-, o maestro disse que foi mudando com o tempo.
A primeira mensagem de Bin Laden em 2008, e no aniversário da ocupação do Iraque propõe novas regras para o apocalipse a que quer condenar o Ocidente. Anuncia condicionantes claros, ao invés do horror sem volta em que a “civilização do medo” se constituiu desde 11 de setembro. São esses também os dias em que os mortos de Manhattan se equilibram ao dos soldados americanos que não voltarão do Iraque. O saudita ameaça a Europa de uma nova e generalizada ação terrorista se se repetirem as caricaturas do Profeta na seqüência do primeiro choque de 2006.
O ano de 2008 é rico em centenários, efemérides que devem ser comemoradas para valorizar os nossos mitos, o que infelizmente não é um hábito nacional. Parece que estamos reagindo, como ocorre com a lembrança dos 100 anos da morte de Machado de Assis e os 200 anos da vinda da família real para o Brasil.
O ímpeto que leva um escritor a fazer um poema difere do que o conduz a contar uma história e mais ainda quando busca o ensaio literário. O poema pede a visão instantânea de uma realidade insuspeita, que o poeta capta e procura colocar em ritmo adequado e palavras exatas. A narrativa, por sua vez, se subordina a leis do tempo, a um determinado decorrer de acontecimentos e, por avançada que seja sua técnica, através do contraponto, de cortes inesperados, de aprofundamentos psicológicos, a história, o enredo, têm de ser contados, impondo-se à consciência de quem narra.
Tocou-me a honra de falar em nome dos acadêmicos e de não acadêmicos no jantar de honra que a Academia Brasileira de Letras (ABL) ofereceu ao presidente da União Européia. Jantar no velho solar que pertenceu ao “cacique” Austregésilode Athayde.
RIO DE JANEIRO - Mais de três anos nos separam da próxima sucessão presidencial, mas a classe política -e seu anexo mais espalhafatoso, que é a mídia- não pensa em outra coisa. É a conhecida anedota do Juquinha, o menino safado que só pensava "naquilo".
Publicada em 10/04/2008
Publicada em 10/04/2008
Publicada em 09/04/2008
Publicada em 09/04/2008
Em entrevista concedida ao "Saber + Pernambuco", Cícero Sandroni, presidente da Academia Brasileira de Letras, exalta Machado de Assis e conta como a instituição pretende comemorar o centenário do escritor.
Publicada em 08/04/2008
Publicada em 08/04/2008
Publicada em 08/04/2008
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