Briga eterna
Pressionado pelo Congresso e sem a popularidade que o consagrou, Lula é obrigado a aceitar a submissão política ao desejo do Parlamento.
Pressionado pelo Congresso e sem a popularidade que o consagrou, Lula é obrigado a aceitar a submissão política ao desejo do Parlamento.
Até o momento, não há forças ou coalizões políticas com disposição de enfrentar o atual estado de coisas. A grande dificuldade, além da política, é a situação econômica. Enquanto os ministérios da Fazenda e do Planejamento almejam desvincular os gastos com saúde e educação, Lewandowski busca verbas.
Para Freud, a política era a continuação da guerra em outros termos. Mesmo considerando inevitável a guerra, Freud diz que ela é “a mais óbvia oposição à atitude psíquica que nos foi incutida no processo de civilização."
Vivemos um momento delicado, em que os três Poderes brigam entre si e, às vezes, também internamente, alimentando incertezas.
Os últimos que resolveram enfrentar Lula dentro do PT, o hoje deputado Eduardo Suplicy e o ex-ministro Cristovam Buarque, acabaram inviabilizados no partido.
O governo brasileiro reagiu mal nos primeiros momentos do debate de Elon Musk contra ministros do STF, em vez de deixá-lo falar sozinho, para os seus radicais.
Como o Supremo é a última instância da Justiça, aquela que pode errar por último, sua interpretação do que seja constitucional é a que prevalece, mesmo quando, como nesse caso, possa parecer um pouco flexível demais.
O grave, passo importante na confrontação com o governo, é o X desobedecer a uma ordem judicial brasileira, permitir que o blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça, volte a usá-lo para atacar o governo.
O verdadeiro papel do STF é o de Suprema Corte, e não o de tribunal criminal de primeiro grau
Os parlamentares consideram que o Supremo quer tê-los sob seu domínio, podendo apertar ou afrouxar o laço de acordo com o interesse pessoal de cada ministro.
Não há dúvida de que o processo que começou ontem tem uma motivação política, ideia corroborada pela fragilidade das acusações.
A revisão dos critérios para o foro privilegiado faz parte das contradições internas do Supremo.
Câmara dos Deputados adia a análise da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão à espera de entender para que lado o vento sopra, torcendo para que dados novos possam dar elementos para contestar as acusações do relatório do Supremo Tribunal Federal (STF) — leia-se Alexandre de Moraes
O Rio de Janeiro pode ser o projeto-piloto para uma força-tarefa de combate ao crime organizado.
A escolha do ministro do Supremo virou uma decisão sobre um juiz do tribunal penal político. É garantista, reconhece a política como atuação importante? É conflito de competência interna. Até o algoritmo está desmoralizado.