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Artigos

 
  • Dilema Ecológico

    Folha de S. Paulo (SP), em 01/02/2009

    Além da crise no capitalismo que alguns chamam de “selvagem”, temos outro desafio pela frente no campo ambiental. Os ecólogos de todos os tamanhos e feitios não se cansam de alertar para a destruição total do planeta se não forem tomadas medidas truculentas para salvar o que dizem ser o “ecossistema”.

  • O tempo e a vida

    Zero Hora (RS), em 01/02/2009

    O Curioso Caso de Benjamin Button, filme com Brad Pitt que é forte candidato ao Oscar, inspira-se no conto homônimo do escritor americano Scott Fitzgerald. E este, por sua vez, parte de uma fantasia não muito rara: nascer velho e ir ficando progressivamente mais jovem. Eu mesmo escrevi uma história a respeito, sem saber do conto de Fitzgerald, que aliás vale a pena ler. Já no começo, ele descreve a horrorizada surpresa do pai ao constatar que o seu recém-nascido filho é um velho mirrado, um velho que mira-o placidamente e pergunta: “Você é meu pai”?.

  • Corrida: os sinais de alarma

    Zero Hora (RS), em 31/01/2009

    Na história da Olimpíada, existe um nome famoso: o do etíope Abebe Bikila, o primeiro corredor a vencer duas maratonas consecutivas. Na primeira delas, em Roma (1960), Bikila correu descalço. Cruzou a linha de chegada em duas horas e 15 minutos, com a sola dos pés sangrando – e transformou-se num símbolo eterno da determinação olímpica. Tal como o lendário Fidípedes na batalha de Maratona, na qual os gregos enfrentaram os persas. Fidípedes correu de Atenas até Esparta para pedir ajuda aos espartanos. Depois da vitória, correu de Maratona até Atenas para anunciar a vitória, mas faleceu logo depois de fazê-lo.

  • A democracia que queremos

    Jornal do Brasil (RJ), em 30/01/2009

    Apesar do mundo conturbado em que vivemos neste início do terceiro milênio, a democracia continua sendo uma aspiração universal. Embora o conceito seja antigo, sua realidade é algo para muitas gerações. Os que dela já desfrutam lutam por aperfeiçoá-la. Os que ainda não a conquistaram lutam por alcançá-la.

  • Um menu presidencial

    Folha de Pernambuco (PE), em 30/01/2009

    MEUS LEITORES estão me achando muito sisudo.Vou atendê-los com o menu do Obama no almoço de posse, esquecido do verdadeiro, que era "Bush assado ao molho de ferrugem" e a crise que varre o mundo.Obama, com sua fantástica exposição midiática, despertou todas as curiosidades, até o apetite de milhões de pessoas na exposição glamourosa das baixelas, em que a presença de seu adversário McCain foi ofuscada pelo primeiro prato que foi servido, "cozido de frutos do mar", acompanhado de um vinho californiano, Duckhorn Vineyards 2007, de cepas francesas de sauvignon. Depois, uma composição de aves americanas (faisão e pato), servido com um chutney (molho picante) de cerejas amargas e batata-doce com melado, acompanhado de Goldeneye 2005, um pinot noir. De sobremesa, um bolo de maçã e canela com glacê doce e champanhe da Califórnia (horrível!).

  • Um barão no meu destino

    Folha de S. Paulo (SP), em 30/01/2009

    NÃO FOI A melhor coisa da minha vida -se é que isso realmente existiu. Tinha 20 anos, sabia latim, recitava Horácio e Ovídio de cor, mas não sabia que bonde tomar. Até que tomei um mais ou menos por acaso e até certo ponto fiquei muito tempo viajando nele.

  • Crise de inteligência

    , em 29/01/2009

    Há momentos em que é preferível calar diante de certos fatos políticos. Já se disse que há elegância no silêncio. Por questões de temperamento, no entanto, é preferível tornar público o que pensamos, sobretudo quando se exerce com muita honra uma função jornalística. Nesses casos, a amizade não pode servir de obstáculo. Razão e coração nem sempre são bons companheiros.

  • Receita de louvor

    Folha de S. Paulo (SP), em 25/01/2009

    RIO DE JANEIRO - Ouvi no seminário onde estudei uma espécie de piada sem graça, mas que não esqueci – de certa forma, ela se repetiria na vida real de diversas formas e modos.

  • Bush, por quê?

    Folha de S. Paulo (SP), em 23/01/2009

    OBAMA É O SOL nascente. Bush é a luz que se apaga. Nestes seus oito anos fui inclemente com ele, sem saber se algumas vezes exagerei, mas a verdade é que a sua marca na história é um grande desastre.

  • Uma gota de água fria

    Folha de S. Paulo (SP), em 23/01/2009

    IMPOSSÍVEL a um cronista dos dias de hoje não comentar a posse de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos. Este tipo de assunto não pertence à minha praia, mas tanto se escreveu e falou, tanto se especulou e enalteceu uma nova era nascendo para a humanidade, que, embora redundante, vou meter minha modesta colher neste substancioso mingau que está sendo servido ao mundo em generosas doses de otimismo e esperança. Fiel ao hábito de integrar a turma do contra, não perderei a oportunidade. Não irei desenvolver um pensamento lógico e ordenado, não é do meu feitio. Darei algumas pinceladas tentando explicar para mim mesmo as razões da minha dissidência no coro geral que se ergueu para saudar a Idade de Ouro que todos esperam no novo presidente.

  • Nota dez

    Jornal do Commercio (RJ), em 22/01/2009

    Não sou admirador fanático daquilo que se pode chamar de cultura ou civilização norte-americana, também conhecidas como “american way of life”. Os admiradores têm seus motivos, os que não admiram também. Tampouco espero maravilhas curativas da gestão de Barack Obama. O mais importante já foi feito – e com brilho histórico: enterrou formalmente o preconceito racista que ainda prevalecia em algumas camadas da sociedade. Neste particular, os Estados Unidos merecem nota dez.

  • O sonho da paz definitiva

    , em 21/01/2009

    Muito cedo, em sua vida, a menina Renia conheceu bem de perto os horrores da Guerra. Vivia em Ostrowiec, com seus pais e irmãos, mas a invasão nazista à Polônia obrigou-a a esconder-se, contando com a coragem e a benevolência de um casal católico, que a adotou como filha.

  • Aprimorar a democracia

    Folha de S. Paulo (SP), em 21/01/2009

    APESAR DO mundo conturbado em que vivemos neste início do terceiro milênio, democracia continua sendo uma aspiração universal. Embora o conceito seja antigo, sua realidade é algo para muitas gerações. Os que dela já desfrutam lutam por aperfeiçoá-la. Os que ainda não a conquistaram lutam por alcançá-la.

  • Uma era Obama sem anticlímax

    Jornal do Brasil (RJ), em 20/01/2009

    A nova Presidência americana ganha a sua credibilidade imediata, pela virada de página, de 76% da população no avanço da democracia pelo teste fundamental de respeito aos direitos humanos. O governo Bush levou a extremos o antagonismo entre segurança e fruição das liberdades impondo-se os receios e espantos da “civilização do medo”. E pode, no balanço quase patético de seu mandato, entender como o grande triunfo, o de não terem sido de novo os Estados Unidos expostos a um ataque terrorista, ou à derrubada de torres de Los Angeles ou Chicago. Sancionou também, como exigência desta preservação obsessiva, o direito à mentira internacional até a invasão do Iraque e a desestabilização política do Oriente Médio.