A lição que vem de NY
Os turistas voltavam de lá, me lembro, contando histórias assustadoras de assaltos até em elevador, bolsas arrancadas das senhoras em lojas.
Os turistas voltavam de lá, me lembro, contando histórias assustadoras de assaltos até em elevador, bolsas arrancadas das senhoras em lojas.
Não chegamos ao ponto a que chegou a Argentina no período entre 2001 e 2002, que teve cinco presidentes em 12 dias, mas que estamos num regime presidencialista em decadência, isso estamos. Na Argentina, após a queda de Fernando de la Rúa, devido a uma onda de protestos, o presidente do Senado, Federico Ramón Puerta, assumiu o governo interinamente, mas ficou apenas dois dias. O governador da província de San Luís, Adolfo Rodriguez Saá, foi eleito por 60 dias, mas, como parecesse querer um governo de vários anos, criando até uma nova moeda, acabou caindo rapidamente, oito dias depois.
A amada peça com a qual ele escrevia esmiuçando com ironia e perspicácia a besta humana.
Há duas décadas, meu amigo Millôr Fernandes perdeu seu Igor, um poodle simpático. Nunca o vi tão triste, ficou jururu durante um ano.
Agradeço a gentileza de ter devolvido os poemas que mandei para você mostrar a seu amigo. Tenho certeza de que nem ele nem você leram qualquer poema que lhe emprestei para tentar convencer da necessidade do Orlando continuar os poemas dele que você me deu.
Não é sem propósito que o presidente Michel Temer, sempre que pode, diz que a gravação que Joesley Batista fez da conversa dos dois naquela noite no Palácio Jaburu é ilegal, mesmo sabendo que existe uma jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que considera prova válida a gravação de um dos interlocutores de uma conversa.
A vida é mais de perdas, do que ganhos. Somem-se os amigos e cuidados no vão dos anos, no vão dos vocábulos e no que nem se sabe.
A missão de salvaguarda da língua portuguesa é a principal obrigação da Casa de Machado de Assis. O terceiro milênio excita a imaginação e sentimos a necessidade de máxima atenção ao idioma dos mais respeitáveis, exigindo amplo entendimento. Dos cerca de 280 milhões de falantes, 250 milhões são de nativos e 30 milhões de segunda língua. Somos a sexta língua mais falada no mundo, o que, infelizmente, não foi motivo ainda para que ela obtivesse a oficialização na Organização das Nações Unidas — assunto que merece outro artigo.
Uma mancada do governador Pezão precipitou a revelação do plano de segurança para o Rio que vem sendo montado há alguns meses. Ao anunciar a vinda de cerca de 800 soldados da Força Nacional para o Rio, e ser surpreendido com a informação de que esse contingente já está chegando ao Estado desde maio, o governador revelou, pelo menos em parte, a estratégia que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) vem montando em sigilo, junto com o ministério da Defesa.
Precisamos pensar em saídas. E o ideal seria conseguirmos pensar juntos, buscando um entendimento nacional.
Os palcos do Rio estão oferecendo muita coisa boa para se ver em matéria de peças e shows. O problema é que chegar a eles é uma perigosa aventura diante dessa crescente onda de assaltos. A pé, não se recomenda ir nem até a esquina. E, mesmo de táxi, temos que esperá-lo do lado de dentro, atrás da grade do prédio. Por isso eu, como muita gente, tenho evitado sair à noite e, assim, não sou uma boa referência crítica.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está assumindo cada vez mais a posição de defensor do Rio de Janeiro, onde é eleito, para cacifar-se para a disputa do governo do Estado caso não se concretize a saída do presidente Michel Temer da presidência.
Bem ou mal, de uma maneira ou de outra, os presidentes de Brasil e Estados Unidos estão pagando pelos pecados que cometeram.
Jurado de extinção por Lula quando ainda era o presidente popular que elegeu o poste Dilma em 2010, ameaçado pela criação do PSD de Gilberto Kassab em 2012 que o desidratou, o DEM, antigo PFL, teve que trocar de nome para tentar se modernizar, parecia carta fora do baralho partidário, mero coadjuvante do PSDB, e hoje se torna o peão de uma possível reformulação partidária que uniria inicialmente dissidentes do PSB para, mais adiante, ser o embrião de um novo partido que acolhesse dissidentes de outras legendas, até mesmo do PSD de Kassab.
A disputa pela dissidência do PSB entre o DEM, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o Palácio do Planalto, com a interferência pessoal do presidente da República, Michel Temer, demonstra, por um lado, que o governo tem apoiadores até mesmo nos partidos de oposição, assim como tem opositores em partidos da base, como o PSDB.