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Lima Barreto é tema da palestra do professor Felipe Botelho Corrêa no ciclo de conferências da ABL “Cadeira 41”, sob coordenação da Acadêmica Ana Maria Machado

 

A Academia Brasileira de Letras deu prosseguimento ao seu ciclo de conferências do mês de julho de 2017, intitulado Cadeira 41, com palestra do professor e pesquisador Felipe Botelho Corrêa. A coordenação foi da Acadêmica e escritora Ana Maria Machado. O tema escolhido foi Lima Barreto em revista.

Foram fornecidos certificados de frequência.

A intitulação Cadeira 41 remonta aos tempos de fundação da ABL, em 20 de julho de 1897. Criada nos mesmos moldes da Academia Francesa, o máximo de Acadêmicos era de 40, o que continua até os dias de hoje. Este ciclo, no entanto, pretende apresentar quatro nomes que poderiam ocupar, em suas épocas, uma dessas cadeiras e, que, por razões diferentes e individuais, não se tornaram membro da Academia: Júlia Lopes de Almeida (primeira semana), Lúcio Cardoso (semana anterior), Lima Barreto (palestra da próxima terça-feira) e Clarice Lispector (encerrando o ciclo, no dia 25, com a professora de Literatura Nádia Battella Gotlib).

A Acadêmica Ana Maria Machado, Primeira-Secretária da ABL, é, também, a Coordenadora-Geral dos ciclos de conferências de 2017.

O palestrante, segundo adiantou, fez uma breve revisão do projeto intelectual de Lima Barreto de produzir uma literatura militante, relacionando esse projeto às inúmeras colaborações que o escritor carioca escreveu para a imprensa, muitas vezes assinando seus textos com pseudônimos. O foco da conferência foi o conjunto de textos publicados nas revistas populares ilustradas de grande circulação nacional que surgiram no começo do século XX, tais como Careta, Fon-Fon e O malho.

Saiba mais

Felipe Botelho Corrêa é professor e pesquisador do quadro permanente do Instituto de Estudos Brasileiros e do Departamento de Estudos Hispânicos e Lusófonos da universidade King’s College London, onde orienta pesquisas de doutorado e dá aulas de graduação e pós-graduação em literaturas e culturas brasileira e luso-africanas.

Concluiu seu doutoramento também no Reino Unido, na Universidade de Oxford, onde ganhou três prestigiosos prêmios por mérito (Clarendon Award, Magellan Prize e Wolfson Award). Seus trabalhos de pesquisa giram em torno da história da imprensa, dos meios de comunicação e da interface entre literatura e jornalismo no Brasil.

Além de colaborações na imprensa e em revistas acadêmicas, Felipe Botelho Corrêa publicou os livros Imaginário do medo: imprensa e violência urbana (2009); e Lima Barreto. Sátiras e outras subversões (2016), uma edição da Penguin-Companhia das Letras que revelou pela primeira vez ao público 164 textos inéditos que Lima Barreto escrevera usando pseudônimos. O livro foi eleito um dos dez melhores do ano pelo jornal O Globo, em 2016, e foi um dos quatro finalistas do Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte na categoria Grande Prêmio da Crítica. Seu mais recente livro é um ensaio sobre a literatura militante de Lima Barreto, que será publicado em 2017, editado pela E-Galáxia, acompanhado de textos do escritor carioca sobre o tema.

12/07/2017

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