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Acadêmico e romancista Antônio Torres é homenageado no 3º Congresso Internacional do Livro, Leitura e Literatura no Sertão (Clisertão 2016)

 

O Acadêmico e romancista baiano Antônio Torres foi homenageado no 3º Congresso Internacional do Livro, Leitura e Literatura do Sertão (Clisertão), que começou, segunda-feira, dia 2 de maio, em Petrolina, Pernambuco. O encerramento foi na sexta-feira, dia 6. Durante esta semana, houve debates, lançamento de publicações, minicursos, apresentação de trabalhos, recitais e ecoleituras. O tema escolhido para o Congresso deste ano foi “Livro, Leitura e Memória”.

Saiba mais:

Oitavo ocupante da Cadeira 23 da ABL, eleito em 7 de novembro de 2013, na sucessão de Luiz Paulo Horta e recebido em 9 de abril de 2014 pela Acadêmica Nélida Piñon, Antônio Torres nasceu na Bahia em 1940. Estreou na literatura em 1972, com o romance Um cão uivando para a Lua, considerado pela crítica a revelação daquele ano. Hoje, entre os seus 17 títulos publicados, destaca-se a trilogia formada por Essa terra (1976), O cachorro e o lobo (1997) e Pelo fundo da agulha (2006).

Em 1998, foi condecorado pelo governo francês como Chevalier des Arts et des Lettres por seus livros traduzidos na França. Dois anos depois, teve o reconhecimento nacional definitivo ao receber o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. No ano seguinte, ganhou o Prêmio Zaffari & Bourbon, da 9ª Jornada Nacional de Literatura, da Universidade de Passo Fundo (RS), pelo romance Meu querido canibal.

Antônio Torres foi um dos ganhadores do Prêmio Jabuti de 2007, com o romance Pelo fundo da agulha. Seus livros focam cenários rurais, urbanos e da História e têm tido várias edições no Brasil e traduções em muitos países (Argentina, Cuba, Estados Unidos, França, Espanha, Alemanha, Itália, Holanda, Inglaterra e Israel). O romance Essa terra está em vias de tradução na Bulgária, Albânia e Vietnam.

De 1999 a 2005, foi Escritor Visitante da UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro – quando ministrava oficinas literárias, realizava aulas inaugurais e proferia palestras nos campus do Maracanã, da Faculdade de Formação de Professores – UERJ de São Gonçalo –, e da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense – UERJ de Duque de Caxias.

Pertence também à Academia de Letras da Bahia, na qual ocupa a Cadeira 9, sucedendo a João Ubaldo Ribeiro.

02/05/2016