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Acadêmica e escritora Nélida Piñon lança o livro ‘Uma furtiva lágrima’, na Livraria Travessa do Leblon

 

A Acadêmica e escritora Nélida Piñon lançou o livro Uma furtiva lágrima, editado pela Record, no dia 16 de maio, quinta-feira, na Livraria Travessa, do Shopping Leblon (Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon, Rio de Janeiro).

Em seu segundo fragmento, intitulado ‘Meu ofício”, Nélida Piñon deixa claro ao leitor porque decidira publicar o novo livro: “Escrever é o que sei fazer. Narrar me insere na corrente sanguínea do humano e me assegura que assim prossiga na contagem dos minutos da vida alheia. Pois nada deve ser esquecido, deixado ao relento. Há que pinçar a história dos sentimentos a partir da perplexidade sentida pelo homem que, na solidão da caverna, acendeu o primeiro fogo”.

A AUTORA

Nélida Piñon, escritora, foi a primeira mulher a ocupar a Presidência da Academia Brasileira de Letras no ano do seu I Centenário. Publicou mais de 25 livros e suas obras foram traduzidas em mais de 30 países. Destacam-se, entre outros títulos, os livros de contos Tempo das frutas, O calor das coisas, A camisa do marido, romances A casa da paixão, A república dos sonhos, A doce canção de Caetana, Vozes do deserto, crônicas Até amanhã, outra vez, ensaios Aprendiz de Homero, memórias Coração Andarilho e Livro das horas.

Ao longo de sua carreira, colaborou em publicações nacionais e estrangeiras e proferiu conferências em muitos países. De sua biografia constam diversas condecorações e prêmios nacionais e internacionais como os brasileiros Golfinho de Ouro, Mário de Andrade e Jabuti.

Na esfera internacional, foi a primeira mulher e primeiro autor de língua portuguesa a receber o prestigiado prêmio de Literatura Juan Rulfo, do México, prêmio Menéndez Pelayo, Espanha, prêmio Ibero-Americano de Narrativa Jorge Isaacs, Colômbia. Recebeu o prêmio Puterbaugh Fellow, 2004, oferecido pela Universidade de Oklahoma e a revista The World Literature Today, tornou-se primeiro escritor brasileiro a receber esse galardão.

Condecorada com a medalha Castelao, Galícia, título de Filla Adoptiva de Cotobade, Comenda do Barão do Rio Branco, no grau oficial, Brasil, Chevalier de L’Ordre des Arts et des Lettres, França, Lazo de Dama, de Isabel La Católica, outorgada pelo Rei Juan Carlos, de Espanha, medalha Dom Afonso Henriques, Portugal, Medalha Áquila, México. Em 2005, pelo conjunto de sua obra, recebeu o importante Príncipe de Astúrias, sendo o primeiro escritor de língua portuguesa a receber essa láurea. Em 2015, na qualidade de primeira ganhadora, recebeu o Prêmio El Ojo Crítico Iberoamericano, outorgado pela Rádio Nacional de Espanha.

Pertence a diversas Instituições no Brasil e exterior como Academia Brasileira de Letras, Academia de Filosofia do Brasil, PEN Clube do Brasil e Internacional, Honor Society for International Scholar, da University of Miami, USA, Acadêmica Correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, Acadêmica Correspondente da Real Academia de España, Acadêmica Correspondente da Academia Mexicana de La Lengua, e Acadêmica de Honra da Real Academia Galega.

Recebeu diversos títulos de Doctor Honoris Causa, entre eles o das universidades de Poitiers, França, Santiago de Compostela, Espanha, primeira mulher em 503 anos a receber esse título, Rutgers, USA, Florida Atlantic, USA, Universidade de Montreal, Canadá, UNAM, do México, e PUC-RS, Brasil. Foi visiting-professor das universidades de Harvard, Columbia, John Hopkins e Georgetown, entre outras.

Catedrática da Universidade de Miami, desde 1990, sucedeu a Isaac B. Singer, Prêmio Nobel. Em 2012, foi nomeada Embajadora Iberoamericana de la Cultura. Foi Catedrática da Cátedra Alfonso Reyes, Cátedra Julio Cortázar, da qual é membro do Comitê de Honra, e, em 2013, na condição de primeiro autor de língua portuguesa e primeira mulher, recebeu a Cátedra Enrique Iglesias, outorgada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID. Em 2015, na qualidade de primeira brasileira, assumiu a Cátedra José Bonifácio pertencente a Universidade de São Paulo – USP

02/05/2019