Portuguese English French German Italian Russian Spanish
Início > Artigos

Artigos

  • Presidente, por quê?

    Diário de Pernambuco (PE), em 20/12/2006

    Ao chegar à presidência da ABL, muito refleti sobre os sonhos e ferramentas que trazia para exercer um mandato à altura dos votos fraternais recebidos dos companheiros acadêmicos.

  • Poliglotas em português

    Diário de Pernambuco (PE), em 10/11/2006

    A reunião conjunta das Academias do Brasil e das Ciências de Lisboa resultou de uma idéia a serviço da reflexão em comum. Haverá de ser distinto momento de nossas relações no plano cultural, mas na condição de comunidade ativa e não apenas de contemplação.

  • A ABL em Coimbra

    Diário de Pernambuco (PE), em 29/10/2006

    Toda vez que chego a Coimbra enxergo em tudo “um paixão e um selo resistência... uma alma de muralha”. Penso nos tantos brasileiros que ali estudaram, próceres da pátria, confrades e patronos de cadeiras da Academia Brasileira, brasileiros distinguidos com doutoramento e portugueses muito vinculados a nós e vejo o desfile deles todos na minha cabeça.

  • Olhar itinerante

    Jornal do Brasil (RJ), em 11/10/2006

    Quando escrevi, já faz tanto tempo, o meu livro Em torno da sociologia do caminhão, tinha exata noção de que haveria de ainda ler muito pelo tema sobre o qual me apaixonei. Há um provérbio hindu que recomenda somente falar quando isso vier a ser melhor do que o silêncio. Depois da provocação da leitura do livro Olhar itinerante, resolvi quebrar o silêncio recomendável e tentar dar um depoimento mais do que entusiasmado.

  • Um livro diferente

    O Diário de Pernambuco (PE) , em 08/10/2006

    O livro de Célia Labanca é, até certo aspecto, raro. Na verdade, é um livro binário. Há um texto de ensaio e, depois, a parte romanceada. Não é livro feito às pressas. Vê-se a reflexão e a pesquisa, na parte inicial, e percebe-se o esforço da trama, na outra vertente. Tanto na reflexão, quanto no esforço, é patente que a autora insiste em cultivar a palavra.

  • Guimarães Rosa 1956

    Diário de Pernambuco (Recife), em 16/07/2006

    Ao publicar Sagarana, em 1946, numa estréia um tanto tardia, aos 36 anos de idade, o diplomata e médico mineiro João Guimarães Rosa vinha infundir no regionalismo da nossa literatura - que parecia um tanto esgotado após a grande floração do romance nordestino - uma inédita força lírica, um sopro épico inigualado, trazendo ao primeiro plano da ficção nacional o sertão mineiro, a civilização do couro do nosso interior, tema literário que aparentemente se esgotara nas mãos de um Afonso Arinos ou de um Hugo Carvalho Ramos. 

  • O desafio nacional

    Correio Braziliense, em 15/06/2006

    As raízes da carência de leitura no Brasil são profundas. Basta relembrarmos que somente em 1808 a tipografia (excetuando um episódio atípico e sem maior expressão) apareceu entre nós. Como tantas outras marcas de civilização que só se implantaram no território nacional com a viagem da família real portuguesa — uma das grandes efemérides que serão comemoradas daqui a dois anos, junto com o centenário da morte de Machado de Assis e o do nascimento de Guimarães Rosa — o livro no Brasil, assim como os periódicos, tem apenas 198 anos de idade, o equivalente aproximado de seis gerações, o que representa para nós um notável atraso de partida em relação à América Hispânica e aos Estados Unidos. 

  • Bienal:o reinado do livro

    Jornal do Brasil (RJ), em 19/10/2005

    Pedro II andava em viagem por Minas Gerais quando visitou Bernardo Guimarães, em Ouro Preto. O romancista de A escrava Isaura procurou a melhor forma de homenagear o imperador. Ordenou a duas de suas filhas, Constança e Isabel, que levassem ao visitante, numa bandeja de prata com incrustações douradas, o conjunto de suas obras.

  • Guimarães Passos: poeta e boêmio

    Jornal do Brasil, em 27/04/2005

    Nas suas definições, Manuel Bandeira relaciona Guimarães Passos entre os ''são do Norte que vêm.'' No discurso em sua sucessão na cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras, Paulo Barreto, mais conhecido como João do Rio, conta, com a graça costumeira dos seus textos, como se deu a vinda desse alagoano para o Rio: ''Por uma certa manhã dos fins do século passado - quase quatro lustros antes da terminação desse memorável século da ciência, da luz e do positivismo - um jovem poeta de Maceió resolveu acompanhar a bordo três amigos, que de viagem se faziam para a Corte, capital do império. 

  • O golpe de misericórdia de Gilberto Freyre

    Jornal do Brasil (RJ), em 15/12/2004

    Quando, em 1933, foi publicado Casa-grande & Senzala, fixava-se o marco irreversível de um novo momento na história dos estudos sociais no Brasil. Com esse livro, o primeiro da grande trilogia freyriana sobre a formação histórica do caráter social brasileiro, assinalavam-se as reflexões e perplexidades diante do que somos nós - os brasileiros - e do que poderemos vir a ser, antes e depois, de Casa-grande & Senzala.

  • Afinidades entre o STF e a ABL

    A recente sessão solene realizada pelo Supremo Tribunal Federal em homenagem aos 11 acadêmicos que foram também seus ministros serviu, entre outros objetivos, para evidenciar as afinidades de duas instituições com histórias paralelas: a Academia Brasileira de Letras e a nossa Alta Corte de Justiça.

  • Na fronteira dos valores

    Machado de Assis, primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, ensinou no discurso da fundação que a instituição precisa do apoio de todos, que a tradição é o nosso primeiro voto; que ele deve perdurar, e que o passemos aos sucessores como o pensamento e a vontade iniciais. Por isso, o objetivo não apenas meu, mas de toda a diretoria, não é impor idéias, mas conduzir a vontade de todos, claro que sem perda de um só milímetro do espaço das competências.

  • O escritor Constâncio Alves

    Quando me elegi para a Academia cuidei em ir ali, ver sala por sala, tentar ouvir vozes, sentir os odores, tudo que é necessário a um conhecimento a se completar. Chegando à Casa, corri os olhos pelo painel dos acadêmicos. Estava lá a imagem de Constâncio Alves (1862-1933), um dos primeiros ocupantes da Cadeira 26.