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Inovação e inclusão

 

Com a presença de altas figuras da educação brasileira, realizou-se em Comandatuba (Bahia) o XI Congresso Brasileiro de Educação Particular, promovido pelo Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular.  No final do conclave, o professor Celso Niskier, reitor da Unicarioca e vice-presidente da ABMES, dissertou sobre o tema “Ensino Superior: Inovação e Inclusão para o Brasil que Queremos”.  Houve aplausos generalizados.

O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, enfatizou o compromisso de avançar com a política de qualidade e de inclusão no ensino superior, com o incremento na incorporação de inovações científicas e tecnológicas.  Reafirmou  a importância da parceria com as instituições particulares de educação superior.

O magistrado, dr. William Douglas, falou sobre “O papel da educação no combate à corrupção”.  Defendeu a existência de uma educação cidadã, ética e inclusiva.  Os professores e os dirigentes educacionais têm papel preponderante junto aos alunos e seus familiares, na construção de uma sociedade  sem corrupção e com condições de vida dignas para todos os brasileiros.  Sobre o assunto, falou também o Dr. Janguiê Diniz.

Embora reconhecendo que as metas do Plano Nacional de Educação estão ainda longe de um cumprimento sequer razoável, pretende-se que novas tecnologias e novas metodologias sejam introduzidas nos processos de gestão, a fim de estimular práticas inovadoras.

Mesmo considerando um cenário econômico adverso, estimula-se o espírito empreendedor e as experiências de Inovação Digital para as transformações necessárias, como aconteceu nos Estados Unidos e em Israel.  Em nosso caso, chamou-se a atenção para o crescimento do ensino à distância (EAD), sempre com o compromisso de respeitar a qualidade.

Inovando em sua própria organização, o XI CBESP ofereceu oportunidade para que os participantes tirassem  suas dúvidas sobre os novos atos regulatórios e instrumentos de avaliação, em dois grandes workshops, com a parceria do MEC e do Conselho Nacional de Educação.  Isso tudo representou modelo inovador de colaboração público-privada, visando à possibilidade de construção coletiva de protocolos de atuação das instituições de ensino superior, com o compromisso da qualidade indispensável.

A reunião na Bahia foi encerrada com diversos casos bem sucedidos das instituições que estão inovando, incluindo mais alunos em seus  sistemas, e com isso se dando muito bem em termos de resultados.

Em conclusão, formou-se a convicção de que a inovação é o eixo estruturante da Educação Superior no país, e nela devemos estar vivamente  empenhados.

Tribuna do Agreste, 18/06/2018